"Foi uma vergonha". Paços de Ferreira eliminado da Taça admite protesto
Clube pacense está a equacionar protestar o encontro frente à Académica, que durou mais de três horas.
© Paulo Cunha/ Lusa
Desporto Taça de Portugal
O Paços de Ferreira foi este domingo eliminado da Taça de Portugal, após ter perdido por 2-1 frente à Académica, num jogo que durou mais de três horas e que foi interrompido várias vezes. Tudo porque o sistema de iluminação do Estádio Cidade de Coimbra teve alguns problemas.
No final do jogo, o descontentamento da formação pacense era visível e fez-se sentir pela voz do treinador Vasco Seabra.
"O jogo teve três horas e um quarto, isto é desumano, do ponto de vista emocional, estar tanto tempo dentro do campo para terminar um jogo. E depois, em mais uma peripécia, a bola está praticamente no círculo central quando a luz falha novamente e o árbitro, pela primeira vez, não parou o jogo num momento em que a luz foi abaixo", lamentou o técnico do Paços de Ferreira.
"Acho que há condições para isso [protestar o jogo], mas é à Direção e ao departamento jurídico que compete decidir isso", disse. "Isso será uma análise que tem de ser feita pela direção e pelo departamento jurídico do clube. Acho que é uma situação que tem de ser revista. Sete paragens é algo absurdo", argumentou depois na sala de imprensa.
Mas Vasco Seabra não foi o único a queixar-se. Também Pedrinho, jogador do Paços de Ferreira, apontou o dedo à forma como o jogo se desenrolou.
"Isto foi uma vergonha para o futebol português. Sempre que houve uma quebra de energia, o árbitro interrompeu o jogo, a única quebra em que não interrompeu deu golo para a Académica", referiu.
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