Ronaldo recorda quando a mãe o via em Alvalade... e desmaiava
"Os médicos começaram a prescrever-lhe sedativos só para os meus jogos", revela o internacional português.
© Reuters
Desporto Cartas
Cristiano Ronaldo abriu, esta terça-feira, o coração, em forma de carta aberta, no portal britânico The Players’ Tribune, onde recordou os seus primeiros passos enquanto jogador, de leão ao peito.
“Quando comecei a jogar profissionalmente, aos 17 anos, a minha mãe mal me podia ver, por causa do stress”, começa por lembrar o internacional português.
“Ela vinha ver-me jogar no velho estádio José Alvalade e ficava tão nervosa durante os jogos grandes que desmaiava algumas vezes. A sério, desmaiava. Os médicos começaram a prescrever-lhe sedativos só para os meus jogos. Eu dizia-lhe, ‘Lembras-te de quando não querias saber de futebol?’”, prossegue.
Mas o então jovem Cristiano Ronaldo não se contentava e queria mais: “Começava a sonhar cada vez mais alto. Queria jogar pela seleção nacional e queria jogar pelo Manchester United, porque via sempre a Premier League na televisão. Ficava maravilhado pela velocidade com que o jogo avançava e pelas músicas que o público cantava”.
“No final, claro, a minha missão é a mesma de sempre. Quero continuar a quebrar recordes em Madrid. Quero ganhar o maior número de títulos possível. É a minha natureza. Mas aquilo que mais significa para mim do tempo que levo em Madrid, e aquilo que contarei aos meus netos quando tiver 95 anos, é o sentimento de andar pelo relvado enquanto campeão, de mão dada com o meu filho”, remata.
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