Aboubakar relembra dragão das velhas glórias
Os dragões bateram o Monaco por 0-3, numa goleada que já não se via há muito.
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Desporto Análise
Apesar de uma entrada de pé esquerdo na Liga dos Campeões, com uma derrota por 1-3 diante do Besiktas em casa, o FC Porto foi recompensado com uma noite de sonho no Mónaco.
Os dragões venceram no Stade Louis II os pupilos de Leonardo Jardim por 3-0, numa goleada que já não se via há muito – a última vez que os azuis e brancos golearam fora de portas foi em 2014, frente ao BATE.
A melhor maneira de antecipar o Clássico com o Sporting, que se realizará no domingo no estádio de Alvalade, onde a vitória poderá isolar confortavelmente o emblema portista.
Camarão à moda do FC Porto surpreende burguês monegasco
O grande destaque da noite vai para Aboubakar que bisou na partida e mostrou o que é um verdadeiro artilheiro, uma referência no ataque que já não se via desde a saída de Jackson Martínez para o Atlético de Madrid.
E com a ajuda de Marega - que fez duas assistências diante do Monaco - o avançado camaronês consegue atingir a sua plenitude em termos de qualidade. O jogador não fica isolado e recebe muitas bolas de qualidade que o deixam em vantagem para finalizar.
Brahimi de encanto em encanto
O médio argelino – que na época passada, às ordens de Nuno Espírito Santo, esteve uns degraus abaixo do que tinha mostrado até então - também foi um dos pontos altos da equipa do FC Porto. O jogador foi omnipresente no setor intermédio dos dragões.
O internacional argelino intercetava, levava o esférico para os corredores mais ofensivos e ainda fazia passes (de enorme) qualidade – tal como aconteceu no segundo golo do emblema da cidade Invicta, o seu passe teleguiado para os pés de Aboubakar foi algo maravilhoso de se ver.
É notório que ao longo desta temporada, Brahimi tem melhorado em todos os aspetos e se continuar nesta linha crescente, de certeza, teremos um dos jogadores que marcará a presente edição da I Liga.
Sérgio Conceição, o cerebral da tática
Os jogadores de Sérgio Conceição entraram com a lição mais que estudada - sabiam que o Monaco iria entrar em campo pressionante e a apostar na velocidade - e isso foi visto logo desde início.
Para ‘desconfigurar’ a tática de Leonardo Jardim, o treinador do FC Porto colocou Danilo Pereira mais recuando em campo, jogando mais aproximado dos defesas na tentativa de diminuir o erro na hora do passe e evitar que o esférico caísse na poderosa ofensiva monegasca.
De acrescentar que também os laterais azuis e brancos estiveram bem dentro de campo, apresentando velocidade e consistência, o que permitiu à equipa ter dinâmica e sair a jogar com qualidade. Quanto ao meio-campo portista esteve sóbrio e dinâmico muito graças à noite inspirada de Brahimi – como foi referido em cima.
Monaco | VS | FC Porto |
54% | Posse de Bola | 46% |
25% | Ataque Perigoso | 15% |
34% | Bola segura | 41% |
9 | Tentativa de Golo | 11 |
5 | Remates à Baliza | 9 |
4 | Remates Fora | 2 |
3/0 | Cartões Amarelos/Vermelhos | 4/0 |
13 | Faltas | 17 |
1 | Defesas | 5 |
8 | Pontapés de Canto | 4 |
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