O FC Porto ainda não pensa nos encontros com Monaco e Sporting, assegurou, esta quinta-feira, Sérgio Conceição. Em conferência de imprensa, o técnico portista disse esperar um "jogo difícil", frente a um Portimonense "que tem um treinador com muita experiência, desinibido a jogar, que tem qualidade individual, que cria dificuldades".

Jogo diferente da pré-época: Claramente que sim. O jogo da pré-época foi de preparação. Agora, as equipas estão diferentes. Esperamos um jogo difícil, onde vamos apanhar uma equipa que tem um treinador com muita experiência, desinibida a jogar, que tem qualidade individual, que cria dificuldades. Vi os três jogos que o Portimonense fez fora e os resultados que teve não refletem o que se passou em campo. Vi um Portimonense competitivo, sem respeito pelo adversário e vamos, com certeza, encontrar uma equipa assim, que vem aqui discutir o jogo para tentar dificultar a vida ao FC Porto. Temos de assumir a responsabilidade de ganhar os três pontos.

Jogadores concentrados: O jogo mais importante é o próximo, e este é o nosso foco. Não há pensamento em dois jogos, senão arriscamos não ficar bem na fotografia em nenhum deles, e não quero isso. Pensar num jogo de cada vez, na dificuldades que vamos encontrar, especialmente se não formos fiéis. Se pensarmos em mais do que um jogo, vamos ter dificuldades. Temos consciência dos três jogos. Teremos menos tempo para preparar o Monaco e o Sporting, mas são três pontos são os mesmos que se jogam em Alvalade. 

Alex Telles: Teve estes dias sem integrar os trabalhos do grupo. Mas já está melhor e vai estar na convocatória para o jogo de manhã.

Portimonense: Espero um Portimonense semelhante ao que esteve no estádio da Luz, em Braga e em Vila do Conde. Sempre que jogou fora com equipas teoricamente mais apetrechadas, esteve bem no jogo. Uma equipa desinibida, com jogadores interessantes e um treinador que anda há muito anos nisto e sabe o que tem a fazer nestes jogos.

FC Porto talhado para o campeonato: Prefiro focar-me no campeonato, prometo responder a essa pergunta antes do Monaco.

Momento do Benfica entusiasma: Vou ser sincero, olho muito para dentro. Não há outra forma. Não nos vamos preocupar com as debilidades ou a força dos nossos rivais. Mais importante é fazer o nosso trabalho. Claro que está à vista de toda a gente e somos interessados pelo que se passa no campeonato nacional. Se me disser que durmo e acordo a pensar no Benfica ou no Sporting, é mentira. Aquilo que é um desafio fantástico é trabalhar esta equipa. Com esta qualidade, é um desafio diário. Isso é que me preocupa. Depois, o que os outros fazem… É sempre melhor estar à frente do que atrás, mas isso faz parte.

Crise no Benfica: Aquilo que se passa é que o Benfica está cinco pontos atrás de Sporting e FC Porto, mas isso não é relevante nesta altura. Desvalorizo uma hipotética crise. Importante é o Portimonense.

Marega: Olho para todos os jogadores de igual. É verdade que, no início, pelo passado recente, o Marega não teve oportunidades para demonstrar o que demonstra hoje. Está a merecer as oportunidades e está a aproveitar o momento. É normal que os adeptos gostem mais ou menos, mas não valorizo muito. Um dos nossos melhores jogadores no jogo passado foi o Herrera… É um profissional fabuloso, um jogador acima da média. Às vezes, exagera-se. O Marega é um jogador importante, tal como todos os outros.

Defesa: Queremos fazer um campeonato sem sofrer golos, mas é praticamente impossível. Sofremos um, contra o Rio Ave, numa situação de alguma desorganização pela saída do Alex Telles. Contra o Besiktas, é totalmente diferente. Temos de valorizar o que a equipa tem feito. Defender é uma organização coletiva e tem havido um bom trabalho. Temos de continuar a trabalhar nesse sentido, para melhorar os aspetos menos bons.

Herrera em vez de Óliver: Sou pago para isso, para tomar decisões. Ia entrar em pormenores. É um conjunto de situações. Vamos ver amanhã. 

Sismo no México: Afetados ficamos todos, ao ver situações destas. Falei, antes do treino, com o grupo e vamos enviar um sinal de apoio a todas as famílias das vítimas e ao país. Estamos todos solidários com o México e com todas as pessoas que estão dificuldades. Afeta sempre, não só os mexicanos, como toda a gente.