No domingo passado, diante da Hungria (1-0), a seleção portuguesa somou mais três pontos importantes, para continuar a alimentar o sonho de Fernando Santos de qualificar-se diretamente para o mundial 2018 - a realizar-se na fria Rússia.

Apesar do triunfo, a equipa das quinas sentiu muitas dificuldades em conseguir arrancar um triunfo, onde o 'tendão de aquiles' de Portugal foi a falta de eficácia que esteve presente em todo o jogo.

Arma lusitana alimentada por pólvora seca

O duelo na Hungria foi de bastante desinspiração por parte do setor mais ofensivo da seleção nacional, com muitas oportunidades a serem desaproveitadas.

Uma situação que pouco se viu ao longo da campanha de Portugal nas partidas de qualificação para o mundial, isto porque os pupilos de Fernando Santos são a terceira seleção com mais golos marcados (28), ficando apenas atrás da Alemanha (29) e Bélgica (35).

No entanto, por felicidade dos portugueses, André Silva, esteve no local certo, à hora certa, para cabecear para dentro da baliza de Péter Gulácsi, entregando assim os três pontos ao Sr. Engenheiro e alimentando-lhe o 'sonho'.

Agressividade magiar colocou lusitanos em sentido

Um dos aspetos mais notórios na partida de ontem, não foi o golo de André Silva e nem a ineficácia portuguesa, mas sim... a dureza e a agressividade que os eslavos mostraram ao longo dos 90 minutos do jogo. 

Por exemplo, só no primeiro período da partida, o conjunto da casa fez 11 faltas, mais 9 que Portugal. Números bastante expressivos e demonstrativos para apenas terem sido administrados 4 amarelos e um cartão vermelho, nesse sentido, o árbitro deveria ter tido uma mão mais forte em alguns lances do jogo (como o caso da cotovela a Cédric Soares na primeira parte).

No entanto, no segundo tempo, os magiares conseguiram reduzir os seus níveis de agressividades e conseguiram fazer apenas três faltas.

Sonho de Fernando Santos a dois jogos de concretização

Depois da 'terceira final', frente à Hungria, Portugal necessita de vencer a humilde Andorra e a rival Suíça, ou seja está obrigado a fazer seis pontos nos próximos dois jogos, se tenciona agarrar a liderança do grupo B.

O jogo diante de Andorra poderá ter um grau de exigência baixo, mas o encontro com a Suíça, a seleção nacional terá de afinar a sua finalização, porque se não, sentirá sérias dificuldades frente a uma equipa que apenas consentiu três golos ao longo do apuramento e que, nos últimos jogos, tem mostrado o seu lado goleador (seis remates certeiros nos últimos dois jogos).

Hungria	VS	Portugal
38%	Posse de Bola	62%
15%	Ataque Perigoso	24%
41%	Ataques	43%
44%	Bola Recuperada	33%
6	Tentativas de Golo	12
2	Remates à baliza	5
14	Faltas	6
4/1	Cartões Amarelos/Vermelhos	1/0
4	Defesas	2