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Benfica não teve arte nem engenho para contrariar carrossel vilacondense

Rio Ave e Benfica protagonizaram um jogo intenso mas nem sempre bem jogado. O empate ajusta-se ao que se passou dentro de campo, ainda que a formação caseira tenha assumido grande parte das despesas da partida. Confira os destaques do Desporto Ao Minuto.

Benfica não teve arte nem engenho para contrariar carrossel vilacondense
Notícias ao Minuto

07:30 - 27/08/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Rio Ave e Benfica não foram além de um empate (1-1) na noite de sábado. Em jogo relativo à 4.ª jornada da I Liga, a tarefa dos encarnados não se adivinhava fácil e o resultado final traduz de forma perfeita as dificuldades que os comandos de Rui Vitória sentiram ao defrontar um conjunto coeso e competente como é o Rio Ave de Miguel Cardoso. O empate custa pontos ao Benfica e ao Rio Ave, duas das equipas que só tinham ganho até então, e podem ver Sporting e FC Porto fugir na tabela classificativa já neste domingo. 

Rio Ave ameaça ser um caso sério 

Quem assistiu à partida certamente não ficou indiferente ao futebol perfumado praticado pelos jogadores vilacondenses. O Rio Ave demonstrou, sobretudo nos primeiros 45 minutos, ser uma das boas equipas deste campeonato e não vestiu aquele papel de clube pequeno que se fecha na defesa para evitar uma goleada. 

O Rio Ave enfrentou o tetracampeão nacional olhos nos olhos e, em grande parte dos minutos, foi bem superior a um conjunto encarnado que parecia algo apático e surpreendido pelo atrevimento da equipa da casa. 

Destaque também para o triângulo formado por Taranti, Rúben Ribeiro e Francisco Geraldes. O primeiro jogador é um velho conhecido do futebol português que não sabe jogar mal, o segundo é um daqueles jogadores que com a bola nos pés é capaz de deixar qualquer adversário atarantado e o último, mas não menos importante, empresta uma verticialidade e uma qualidade de passe que fazia falta ao conjunto de Vila do Conde. 

Nos primeiros 45 minutos formaram um autêntico carrossel que deixou Pizzi e Filipe Augusto, os donos do meio-campo das águias, baralhados e sufocados com o caudal de jogo produzido. Se em quatro jogos já demonstram tal entrosamento, imaginemos quando chegarmos ao Natal. Este trio promete. 

Zivkovic entrou e o jogo melhorou 

O Benfica sem Salvio torna-se numa equipa mais previsível e menos criativa. O argentino nem sempre toma as melhores decisões, mas é inegável que empresta maior intensidade tanto na zona de pressão como na participação ofensiva. Os encarnados sentiram a falta de Salvio e a velocidade de Rafa pode disfarçar algumas lacunas, mas continua a ser muito pouco para aquilo que o Benfica precisa. 

Com a entrada de Zivkovic - Rui Vitória lançou o sérvio na segunda parte para o lugar de Cervi - a equipa das águias ganhou outra dimensão ofensiva e mais velocidade nos processos. Em pouco mais de dez minutos, Zivkovic já tinha criado uma série de oportunidades, onde a sua qualidade de passe deixa qualquer um impressionado. Agora resta apenas uma questão: Para quando a sua titularidade, míster Vitória? 

Dados comprovam equilíbrio 

O jogo, na sua globalidade, foi equilibrado, aberto e bem disputado. Os dados estatísticos comprovam isso mesmo. Apesar da entrada fortíssima do Rio Ave nos primeiros 45 minutos, o Benfica conseguiu equilibrar as coisas na segunda metade da partida. Destaque ainda para o elevado número de faltas cometidas pelas águias (27 contra 16). 

Rio Ave vs Benfica
50% Posse de bola 50%
21% Ataque perigoso  24%
41% Ataque 43%
38% Bola segura 33%
8 Tentativas de golo 9
3 Remates à baliza 4
5 Remates fora 5
4 Cantos 5
4/0 Cartões Amarelos/Vermelhos 2/0
16 Faltas 27

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