Sporting de Braga e Marítimo seguiram caminhos diferentes. Com a eliminatória encaminhada, e apesar da tarefa complicada, os minhotos conseguiram arrecadar a vitória, na Pedreira, diante o FH e seguiram para a fase de grupos da Liga Europa. Já os insulares, após o nulo na Madeira, foram até à Ucrânia perder por 3-1 e acabaram por ficar pelo caminho.

Sofrer para alcançar

Depois da vitória na Islândia, por 2-1, a tarefa parecia estar facilitada para o lado do Sporting de Braga, mas não foi bem assim. A má entrada no jogo da equipa de Abel Ferreira, tanto na primeira como na segunda parte, acabou por ser uma ‘traição’, resultando em dois golos do FH.

Contrariamente à primeira mão, o Sporting de Braga apresentou-se na Pedreira com pouca dinâmica ofensiva e ritmo competitivo. Para além da falta de organização e coesão no meio-campo.

Paulinho desempenhou um papel fundamental no encontro, assinando dois dos três golos (1-1 e 2-1), em dois momentos fundamentais. A fechar, Dyego Souza ampliou a vantagem e garantiu a passagem à fase de grupos da Liga Europa.

Um sonho destruído em cinco minutos 

O Marítimo apresentou-se em Kiev de forma compacta e coesa no que à organização defensiva diz respeito. No entanto, um erro, aos 31 minutos, resultou no primeiro golo do Dínamo que voltaria a marcar passados outros quarto. A partir daí a tarefa dos insulares complicou-se a olhos vistos e o valor dos homens da Ucrânia falou mais alto. O triunfo por 3-1 acaba por ser um resultado justo para o Dínamo, onde Garmash, Morozyuk e Derliz Gonzalez assumiram o papel de marcadores. 

Ainda assim, fica na retina a forma combativa como o Marítimo enfrentou um adversário teoricamente mais forte e superior. O conjunto verde-rubro pagou caro os cinco minutos de total desconcentração, mas acabou por deixar uma boa imagem na Ucrânia, perante uma das equipas que será, naturalmente, apontada como uma das candidatas a vencer esta Liga Europa esta época. 

A exibição não foi perfeita, mas é preciso lembrar que os orçamentos das equipas que estiveram em campo são bastante desiguais. É preciso lembrar que o Dínamo é um das equipas mais cotadas da Ucrânia e que o Marítimo não tem o passado europeu do adversário. 

O Marítimo teve pouca sorte em ter que defrontar este Dínamo no play-off de acesso, pois as duas exibições, tanto na Madeira como em Kiev, mereciam outro desfecho. Um desfecho que garantisse uma presença na fase de grupos da competição. Uma coisa é certa: não faltou empenho e vontade.