Sonho português recompõe-se pela cabeça de Cristiano Ronaldo
Avançado português marcou o golo solitário que permitiu à equipa das quinas respirar melhor no que às contas do apuramento para as meias-finais da Taça das Confederações diz respeito.
© Reuters
Desporto Análise
Portugal está com um pé nas meias-finais da Taça das Confederações, após o triunfo sobre a Rússia, por 1-0. O empate inaugural, diante do México, causou alguma apreensão, mas Fernando Santos deixou claro que não havia motivos para preocupações.
Mexeu (muito e bem) na equipa – tirou José Fonte, João Moutinho, Ricardo Quaresma e Nani, e apostou em Bruno Alves, Adrien, Bernardo Silva e André Silva – e bateu a equipa da casa graças a um golo solitário de Cristiano Ronaldo, logo aos oito minutos de jogo.
Com este triunfo, aliado ao do México sobre a Nova Zelândia, a equipa das quinas assume a liderança partilhada do Grupo A, com quatro pontos. Apenas um conjunto inesperado de resultados atirará com Portugal para fora da prova.
O conjunto luso não só teria de perder com a Nova Zelândia, que já está eliminada, no sábado, às 16h, como México e Rússia teriam de empatar, para voltar para casa.
O domínio mentiroso
Rui Patrício bem que podia ter tirado folga e aproveitado as belas vistas de Moscovo. Dos três remates ensaiados pela Rússia ao longo dos 90 minutos, nem um foi à baliza portuguesa. Do outro lado, Igor Akinfeev brilhou com um total de seis defesas, algumas dela de elevado nível de dificuldade. André Silva que o diga.
Isto não significa, no entanto, que este encontro foi um passeio para Portugal. Longe disso. Após uma primeira parte bem conseguida, em que até podia ter marcado mais do que uma vez, o conjunto orientado por Fernando Santos teve de sofrer a bom sofrer para conquistar os três pontos.
Embalada pelo apoio incansável dos seus adeptos, a Rússia subiu as linhas e passou grande parte do segundo tempo no último terço do relvado, dando trabalho suplementar a dois homens que puxaram dos galões: Pepe e Bruno Alves, imperiais, quer pelo ar, quer pelo solo.
O selecionador, ciente das dificuldades pelas quais a equipa passava, apostou num duplo pivô defensivo, formado por William Carvalho e Danilo – que entrou para o lugar de Adrien – e acabou por conter a ‘avalanche’ russa.
O homem-golo
Cristiano Ronaldo pode ter ficado em branco frente ao México, mas, diante da Rússia – e muito graças ao trabalho incansável de André Silva – deixou a sua marca bem patente.
Com apenas oito minutos de jogo, recebeu, na grande área, um bom cruzamento de Raphael Guerreiro e, de cabeça, fez a bola beijar as redes à guarda de Akinfeev.
Vamos a contas. Nos últimos oito jogos pela seleção nacional, CR7 marcou 13 golos. Sim, leu bem. Além disso, o avançado de 32 anos chegou à marca das 100 participações diretas no que a golos diz respeito: marcou por 74 vezes e fez 26 assistências.
Mas há mais. Com o golo à Rússia, Cristiano Ronaldo passou a somar golos em todas as competições nas quais participou, seja de clubes, seja de seleções. Um feito notável de um jogador indubitavelmente… notável.
Rússia | vs | Portugal |
51% | Posse de bola | 49% |
22% | Ataque perigoso | 24% |
34% | Ataque | 45% |
43% | Bola segura | 32% |
3 | Tentativas de golo | 9 |
0 | Remates à baliza | 6 |
3 | Remates fora | 3 |
3 | Cantos | 2 |
11 | Livres diretos | 15 |
2 | Foras de jogo | 0 |
3/0 | Cartões amarelos/vermelhos | 2/0 |
13 | Faltas | 11 |
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