Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
20º
MIN 15º MÁX 21º

Águia contou com as asas Salvio e Raúl para conquistar a dobradinha

Benfica e Vitória de Guimarães foram protagonistas de uma grande partida com incerteza no resultado até final.

Águia contou com as asas Salvio e Raúl para conquistar a dobradinha
Notícias ao Minuto

19:27 - 28/05/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Final

O Benfica derrotou o V. Guimarãres (2-1) e conquistou a Taça de Portugal este sábado. Num jogo intenso, em que nem a chuva quis faltar, os golos só apareceram na segunda parte. A incerteza no resultado foi até ao apito final, momento então em que os encarnados celebraram a tão desejada dobradinha. 

Lesões (in)esperadas marcam primeiros 45 minutos

O ambiente era de festa e nem a chuva abrandou os cânticos quer dos adeptos do Benfica e do V. Guimarães. 

Hugo Miguel apitou para o início da partida e o duelo na primeira parte foi resumidamente muito intenso. 

As duas equipas encaixaram uma na outra, e era na velocidade que ambas tentavam-se sobressair. 

As oportunidades de golos foram escassas mas o V. Guimarães pareceu sempre mais perigoso que um Benfica onde Raúl Jiménez parecia estar um pouco perdido no esquema táctico montado por Rui Vitória. 

O azar bateu à porta do técnico encarnado que aos 22 minutos viu Fejsa lesionar-se, num lance onde chocou com Marega, sendo obrigado a lançar o grego Andreas Samaris em campo. 

A alteração forçada mexeu com a equipa, fruto das diferenças claras entre o médio sérvio e o internacional grego. Pizzi teve que recuar mais no terreno, para que melhorar a construção da manobra ofensiva das águias. 

Do outro lado, também Pedro Martins viu Hurtado sair mais cedo por lesão. O médio do V. Guimarães foi derrubado por Cervi, tendo de ser obrigado a dar o lugar ao colombiano Guillermo Celis, jogador que está emprestado pelos encarnados. 

Confuso? Pois bem, nas competições reguladas pela Liga dos Clubes, os jogadores emprestados estão proibidos de jogar contra o clube ao qual o seu passe pertence. Neste caso, na Taça de Portugal, a competição é regulada pela Federação Portuguesa de Futebol, sendo totalmente permitida a utilização de Celis contra o Benfica. 

Ainda assim, e talvez fruto das mudanças forçadas, o jogo acabou por perder ritmo, sendo justificado o nulo ao intervalo. 

Raúl tirou a máscara e abriu caminho para a vitória 

O jogo parecia estar numa fase mais complicada, mas Raúl Jiménez e Salvio quiseram resolver o assunto em cinco minutos. Primeiro, o mexicano que aproveitou da melhor maneira uma defesa incompleta de João Miguel Silva (48'). 

O argentino não quis ficar atrás, marcando logo de seguida. Na sequência de um cruzamento de Nélson Semedo, Salvio rematou forte de cabeça e ampliou a vantagem encarnada (53'). 

No entanto, e já depois de Jonas rematar à barra e desperdiçado a oportunidade do Benfica para fazer o terceiro tento, o V. Guimarães reagiu acabando por reduzir a vantagem no marcador. 

Na sequência de um canto, Zungu foi ao primeiro andar e bateu Ederson (78'), motivando os festejos dos adeptos vimaranenses no Jamor. 

Ainda assim, o Benfica acabou por segurar o resultado, conseguindo conquistar a tão desejada dobradinha. 

Momento do jogo: Salvio marcou e deixou tudo (praticamente) resolvido.Dois golos em cinco minutos são capazes de deixar qualquer equipa com os níveis motivacionais ainda mais altos. 

Rui Vitória: O treinador do Benfica manteve a aposta em Raúl Jiménez e não tirou Ederson da baliza. Duas apostas ganhas. O mexicano marcou. O brasileiro salvou, pelo menos, três boas oportunidades dos conquistadores. 

Pedro Martins: Sublinhe-se a coragem de utilizar um sistema táctico tão ofensivo frente ao Benfica. Tal como tinha dito previamente, a final era um jogo à parte e este V. Guimarães em nada teve a ver com aquele que foi despachado na Luz, na penúltima jornada da I Liga. Ainda assim, fica a sensação que o Vitória teve mais coração do que cabeça. 

Hugo Miguel: Partida sem grandes casos. Na primeira parte, o Benfica reclamou uma grande penalidade mas a decisão de mandar seguir a jogar pareceu a mais correta. A bola toca no braço de Josué mas parece não haver intenção. De resto, Hugo Miguel conseguiu sempre segurar o jogo, isto apesar dos vários momentos quentes do jogo.  

Homem do jogo: Raúl Jiménez. O mexicano acreditou numa bola na qual mais ninguém acreditou. Correu, fez um chapéu a João Miguel Silva e até teve tempo de usar uma máscara nos festejos. Aposta mais que ganha de Rui Vitória. 

Recomendados para si

;

Acompanhe as transmissões ao vivo da Primeira Liga, Liga Europa e Liga dos Campeões!

Obrigado por ter ativado as notificações do Desporto ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório