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Cerco azul à águia travado pelas mãos de 'S. Vaná'

FC Porto desaproveitou o empate do Benfica diante do Sporting e concedeu uma igualdade sem golos na receção ao Feirense.

Cerco azul à águia travado pelas mãos de 'S. Vaná'

Ainda não foi desta que o FC Porto conseguiu aproveitar um empate do Benfica. Após repetir a igualdade encarnada diante do Paços de Ferreira, na receção ao Vitória de Setúbal, a equipa azul e branca empatou a ‘zeros’ com o Feirense após o empate no dérbi. 

O amor à distância não funciona e o mesmo se pode dizer de Soares

Sem Jesús Corona (lesionado) em Yacine Brahimi (castigado), Nuno Espírito Santo lançou Diogo Jota, que, no entanto, acabou por assinar uma exibição apagada, da qual o FC Porto se ressentiu nos primeiros minutos de jogo.

A opção de colocar Soares atrás de André Silva também não se mostrou minimamente produtiva. O avançado brasileiro realizou algumas boas combinações com Alex Telles – o principal dinamizador ofensivo dos azuis e brancos – mas a sua distância do coração da área notou-se em demasia.

O FC Porto apostou em demasia nas alas do ataque, sempre na tentativa de chegar à linha e cruzar para que alguém aparecesse a finalizar… o que quase nunca aconteceu.

Frente a um Feirense bem organizado, com um Etebo a realizar uma exibição notável no centro do terreno, a equipa da casa foi previsível, sem capacidade de encontrar o melhor caminho para a baliza de Vaná, algo que só se alterou com o ajuste à posição de Soares. 

Desacerto voltou a assombrar o dragão

A partir da meia-hora de jogo, o avançado brasileiro apareceu mais perto de grande área, e tudo mudou. Aos 35 minutos, recuperou a bola e passou-a a André Silva, que, embora a tivesse colocado no fundo da baliza, estava em posição irregular.

O lance animou o FC Porto, que foi somando oportunidades desperdiçadas atrás de oportunidades desperdiçadas, a maior das quais pouco antes do apito para o intervalo, quando Soares ultrapassou Vaná e atirou às malhas laterais.

Quanto ao Feirense, apesar da boa exibição sem bola, mostrou-se pouco produtivo com ela. A melhor oportunidade de que dispôs surgiu aos 13 minutos, quando Karamanos recebeu uma bola longa na grande área, tendo valido a saída atenta de Iker Casillas. 

S. Vaná travou o possível e o impossível

Para a segunda parte, Nuno Espírito Santo mexeu no desenho da equipa. Lançou Otávio para o lugar de um desinspirado Óliver Torres e colocou Soares a full time na frente do ataque. A equipa sentiu de imediato o upgrade.

O dragão, mais criativo e, simultaneamente, acutilante, tornou-se mais perigoso. Nos primeiros minutos do segunda tempo, Otávio caiu na grande área e pediu grande penalidade, mas Rui Costa nada marcou.

Pouco depois, após uma boa iniciativa individual, novamente do lado esquerdo, rematou para uma bela defesa de Vaná. Aos 70 minutos, novamente Vaná em evidência, ao responder a um ‘tiro’ de Rui Pedro com nova boa estirada. Podíamos enumerar todas as intervenções do guardião brasileiro, mas limitamo-nos a dizer que foram muitas... e muito boas.

Com esta igualdade, os dragões desaproveitam uma oportunidade de ouro para ficarem a apenas um ponto do Benfica. Já o Feirense, iguala o Chaves no oitavo lugar, com 36 pontos. 

Momento do jogo: Aos 80 minutos, Vaná protagonizou um dos mais belos momentos, não só deste jogo, como de toda a temporada. Com uma estirada fantástica, voou em relação ao poste esquerdo e tirou um golo que parecia certo, após cabeceamento de Maxi Pereira. Um momento que teve tanto de espetacular como de decisivo para o desfecho do jogo.

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