Tiago Craveiro, diretor geral da Federação Portuguesa de Futebol, revelou, esta segunda-feira, à margem do Fórum de Treinadores que se realiza em Gondomar, um peculiar pormenor da preparação para o Campeonato Europeu de 2016.
O dirigente revela que, “numa das primeiras visitas” ao centro de estágio de Marcoussis, onde a equipa das quinas permaneceu até à histórica conquista, “nevava muito” e notou “algum pavor nas caras de Fernando Santos e João Vieira Pinto”.
“Aquilo era muito espartano, sem luz, onde trabalhava a seleção francesa de râguebi. Não tinha nada a ver com hotéis luxuosos. No Mundial do Brasil aprendemos que era preciso ter muito cuidado com os relvados, mas as condições dos quartos deixaram-nos apreensivos. As paredes estavam pintadas de azul bebé e as camas era individuais. Não sei como cabiam dois jogadores de râguebi em cada quarto”, começou por dizer.
Foi então que a FPF encontrou uma solução: “Fez quartos personalizados. Gastámos 50 mil euros em mobília, uma verba pouco significativa no orçamento. Agora, essa mobília está na Cidade de Futebol e será levada a Rússia”.
