Hungria não teve pedalada para travar rolo compressor liderado por CR7
Capitão da Seleção Nacional chegou aos 70 golos e confirma melhor ataque luso desde há 13 anos.
© Global Imagens
Desporto Análise
A noite de sábado no Estádio da Luz foi palco de um bom jogo de futebol onde a estrela maior foi Cristiano Ronaldo. A Seleção Nacional recebeu e venceu a Hungria (3-0), num jogo relativo à fase de apuramento para o Mundial'2018, mas também convenceu os cerca de 58 mil adeptos que marcaram presença na noite fria de Lisboa.
Ronaldo sacou dois 'golaços' da cartola
O capitão da Seleção Nacional acaba por ser o grande rosto do triunfo por diversas razões. A primeira por ter ação direta nos três golos da formação das quinas.
No primeiro, iniciou a jogada aos 32 minutos, fazendo o passe para Guerreiro meter a bola no pé de André Silva. No segundo, à passagem do minuto 36, respondeu com um tiro ao passe magistral do avançado do FC Porto e no terceiro, aos 64 minutos, marcou um livre... à Ronaldo.
Mas há mais. Com o bis na Luz, Ronaldo soma agora 70 golos marcados ao serviço da Seleção Nacional, sendo que ainda conseguiu o feito de marcar, ainda por Portugal, pela primeira vez dois golos fora da grande área num só jogo.
O avançado do Real Madrid confirmou ainda o estatuto de 'matador' na fase de qualificação para o Mundial'2018, uma vez que soma já 9 tentos, mais dois que o internacional polaco Robert Lewandowski (7). Na verdade, Ronaldo marcou em todos os jogos que realizou na nesta fase da competição: Hungria (2), Letónia (2), Ilhas Faroé (1) e Andorra (4).
André Silva marcou na Luz e deixa aviso... ao Benfica
O jovem avançado do FC Porto faz por merecer o lugar concedido por Fernando Santos na Seleção Nacional. Para além dos golos - registo que analisaremos mais abaixo - André Silva é, de facto, um grande acréscimo de qualidade para o esquema montado pelo selecionador português.
O entendimento com Ronaldo é quase perfeito. Se o capitão avança, André Silva vem buscar jogo atrás. Se CR7 abre na esquerda, André Silva aparece na área... Se isto já está assim em poucos jogos, imagine-se quando tiveram mais minutos juntos.
Mas passando ao que interessa - ou seja, aos golos - André Silva confirma que é aquele matador que faltava (há muito tempo) à Seleção Nacional. Os números não mentem.
O avançado de 21 anos chegou aos cinco golos em seis jogos oficiais por Portugal, roubando o estatuto de jogador mais jovem português a chegar a tal marca pela Seleção Nacional. Um registo que era, até ontem, detido por Peyroteo (22 anos).
Em vésperas de Clássico, agendado precisamente para a Luz, o avançado do FC Porto terá saído da casa do Benfica com a moral em alta.
Dados comprovam domínio português
Analisando os dados estatísticos, Portugal foi superior à Hungria em quase tudo... menos nos foras de jogo e nas faltas. A formação húngara só por uma vez ameaçou seriamente a baliza à guarda de Rui Patrício.
De resto, Portugal dominou o controlo do jogo, fruto dos 57% de posse de bola, onde até poderia ter feito mais golos caso tivesse maior eficácia nos cinco remates que fez.
Portugal | vs | Hungria |
57% | Posse de bola | 43% |
5 | Remates à baliza | 1 |
7 | Remates fora | 3 |
5 | Cantos | 0 |
1 | Fora de jogo | 1 |
12 | Faltas | 12 |
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com