O episódio remonta há três meses mas continua a fazer correr muita tinta. Desta vez, foi o próprio Carlos Pinho que contou a sua versão dos factos no caso do túnel de Alvalade, garantindo que Bruno de Carvalho lhe cuspiu propositadamente.
"Como é que é possível um presidente daqueles fazer, com a grandeza de um clube daqueles, fazer uma coisa daquelas? Não dá para explicar. Não sei por que fez aquilo. Fez-me uma espera, simplesmente. Agora as pessoas estão a resolver esse problema. Está à minha espera. Eu não sabia [que Bruno de Carvalho estava ali], por amor de Deus", começou por dizer o presidente do Arouca, em entrevista à TSF, antes de explicar, de forma detalhada, o que sucedeu a seguir.
"É verdade [cuspiu-me]. Magoou-me. Fiquei envergonhado perante o meu filho, que estava ao meu lado. Está à vista de toda a gente, vê-se na televisão. Vê-se nas imagens o que ele fez. Não lhe perdoo. Eu sou uma pessoa que me controlo. Sou um pouco... Cuspiu-me, senti, mas limpei, para o meu filho, que estava ao meu lado, não ver. Sabe que para as pessoas, e o meu pai já dizia isso, 'uma cuspidela era pior do que levar um murro'. Por isso, para o meu filho não ver, eu limpei. Tive vergonha, muita", confessou, antes de deixar críticas à postura do presidente do Sporting.
"O Sporting merece outras pessoas à frente daquele clube, outra pessoa à frente daquele clube, que é uma grande instituição. Um homem daqueles não pode estar no mundo do futebol. Não lhe perdoo", atirou.