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[1-1] Dragão viveu momento 'quase-Kelvin' e deixou fugir vitória

O Clássico entre FC Porto e Benfica, da 10.ª jornada, jogou-se este domingo no Estádio do Dragão, com a formação da casa a deixar fugir a vitória já nos descontos. Jota adiantou o FC Porto na segunda parte, mas Lisandro igualou ao minuto... 92. Com este resultado, o Benfica mantém vantagem de cinco pontos em relação aos portistas, que poderão ser ultrapassados por Sporting e Sp. Braga.

[1-1] Dragão viveu momento 'quase-Kelvin' e deixou fugir vitória
Notícias ao Minuto

19:56 - 06/11/16 por Paulo Jorge Rocha

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Análise: Nuno decidiu apostar em duas alterações, mas apenas uma surpresa: Corona surgiu no lugar de Herrera. Otávio saltou para o meio e desempenhou o papel de ‘10’. Do lado da formação visitante, Rui Vitória fez as alterações que se esperavam. Samaris no centro e Eliseu no lado esquerdo da defesa, por troca com os lesionados Fejsa e Grimaldo.

Numa partida em que FC Porto tinha mais a perder do que o Benfica, foram os ‘dragões’ quem começaram mais fortes e dominaram o jogo, com oportunidades claras de golo, durante a primeira meia hora de jogo. Contaram-se quatro: André Silva teve duas, Corona teve nos pés a melhor da primeira parte e Jota também teve oportunidade para fazer o gosto ao pé. Sem sucesso e o resultado final viria a mostrar que os 'dragões' foram demasiado perdulários.

O Benfica tinha o seu meio-campo partido, devido à falta de rotinas de Samaris, que se notaram mais num jogo de grande intensidade. O FC Porto aproveitava a falta de organização das ‘águias’ para sair em ataques rápidos, normalmente com três toques de com tendência para o fazer pelo seu lado esquerdo.

O ‘dragão’ estava mais forte e deixava a ‘águia’ algo encolhida perante a rapidez e volume de jogo que ia apresentando. A isso acresce a saída de Luisão, por lesão, que teve influência na manobra da equipa.. e no resultado final. As aproximações à área de Ederson eram constantes e o guardião foi o melhor jogador encarnado no primeiro tempo, impedindo que os da casa saíssem para o balneário a vencer.

No ataque do Benfica, só Guedes tentou o golo, mas os dois remates que fez de fora da área – Benfica não conseguia perfurar defensiva dos ‘azuis e brancos’ - saíram sempre tortos. Era o mais inconformado e contava com um Mitroglou encarcerado no centro da defesa.

Pizzi foi ‘engolido’ por Danilo e Salvio chegou mesmo a fazer algumas incursões ao centro para tentar pegar no jogo. Sem sucesso. O intervalo chegou com um nulo e o FC Porto só pode queixar-se da sua falta de eficácia e de… Ederson. 

Só quando Rui Vitória meteu Horta se viram… ‘couves’

Se na primeira parte, os portistas dominaram o encontro e só a espaços o Benfica conseguiu respirar, no segundo tempo, a toada manteve-se. O FC Porto voltou a ser mais forte e, com mérito, chegou ao golo. Jota meteu a bola no buraco da agulha, após bom trabalho de Corona, que abriu para a esquerda, onde estava o avançado.

Após o tento, Rui Vitória que precisava de equilibrar o ‘miolo’ e com André Horta no relvado, melhorou e teve mais aproximações à área dos da casa. As incursões aconteciam pelas laterais, onde o Benfica tinha mais espaço. Casillas, com duas boas defesas, negou as oportunidades que os encarnados tiveram... até ao golo.

O FC Porto recuou, fiado que um contra-golpe lhe daria oportunidade para um segundo golo. Acabou por ser traído e viveu um minuto 'quase-Kelvin' com Lisandro a marcar ao 92', já nos descontos, e a gelar o Dragão.

O FC Porto soma agora 20 pontos e está a cinco do Benfica, ainda que à condição, já que poderá acabar ultrapassado pelo Sporting (18 pontos), caso os 'leões' vençam este domingo o Arouca, e Sp. Braga (20 pontos), que joga com o Marítimo.

Momento do Jogo: O golo de Lisandro, ao minuto 92, calou o Estádio do Dragão e acabou por marcar a partida. O central subiu à área portista e cabeceou sem hipóteses de defesa para Casillas, castigando um FC Porto que fez mais pela vitória.

Nuno Espírito Santo: Treinador do FC Porto esteve bem ao montar a equipa com Corona nas alas, deixando o centro do terreno entregue a Danilo, Óliver e Otávio. O Benfica acabou anulado isso viu-se após um primeiro tempo de domínio total portista. Menos bem nas substituições. Meteu Herrera numa altura em que o FC Porto estava mais recuado, tirando Jota e entregou o jogo ao adversário. Foi precisamente num erro do mexicano que os 'encarnados' ganharam um canto e acabaram por marcar.

Rui Vitória: O treinador do Benfica montou um 'onze' sem surpresas e acabou por ver a sua equipa ser completamente manietada pelo meio-campo portista. Merece melhor nota do que Nuno por ter percebido, embora de forma demorada, que Horta poderia alterar o rumo do jogo. A partir da sua entrada, a 'águia' ganhou bolas no centro e daí partiu para o ataque.

Homem do Jogo: Ederson foi o homem do jogo. Negou vários golos aos portistas, com a formação da casa a pagar bem perto do final com o tento de Lisandro.

Arbitragem: Artur Soares Dias tem nota positiva, embora o FC Porto tenha pedido penálti em várias ocasiões, algumas delas com razão. Optou sempre por deixar jogar, o que acabou por resultar numa boa partida de futebol. No campo disciplinar esteve bem, ao mostrar cartão apenas nos momentos certos.

Pré-Jogo: Claques do FC Porto mostram mosaico com José Maria Pedroto, André (pai) e João Pinto. 

Pré-Jogo: Equipa de arbitragem liderada por Soares Dias já faz aquecimento no relvado.

Pré-Jogo: Jogadores já recolheram aos balneários sob enormes aplausos dos aplausos.

Pré-Jogo: Adeptos do Benfica fazem rebentar petardo às portas do Estádio do Dragão.

Pré-Jogo: Equipas já aquecem, quando faltam alguns minutos para o início da partida entre FC Porto e Benfica.

Pré-Jogo: Guarda-redes do FC Porto, Casillas e José Sá, já aquecem no relvado do Dragão. Grande apoio das claques.

Pré-Jogo: André vai para a bancada e Herrera fica no banco de suplentes do FC Porto.

Pré-Jogo: Marcano será o capitão portista, Luisão tem a braçadeira do lado do Benfica.

FC Porto: Casillas, Maxi, Felipe, Marcano, Alex Telles, Danilo, Óliver, Otávio, Corona, Diogo Jota, André Silva.

Suplentes: José Sá, Boly, Layún, Rúben Neves, Herrera, Brahimi, Depoitre

Benfica: Ederson, Semedo, Luisão, Lindelof, Eliseu, Samaris, Pizzi, Salvio, Cervi, Guedes, Mitroglou.

Suplentes: Júlio César, Lisandro, André Horta, André Almeida, Danilo, Carrillo, Jiménez

Pré-jogo: PSP garante que tudo está a correr dentro das expetativas, realçando que não houve problemas no percurso dos adeptos até ao estádio. Polícia disse não ter conhecimento de nenhuma ocorrência junto ao hotel onde o Benfica esteve instalado.

Pré-jogo: Jogadores do FC Porto já estão no seu reduto, falta uma hora e 15 minutos para o início da partida.

Pré-jogo: Autocarro do Benfica já entrou no Estádio do Dragão, equipa vai agora concentrar-se no balneário.

Pré-jogo: Ambas as equipas já se dirigem para o Estádio do Dragão. 

Pré-jogo: Adeptos já estão a entrar no reduto portista. Falta mais de uma hora para o jogo começar.

Antevisão: Emoções à flor da pele, será este o sentimento dos jogadores quando entrarem em campo, no Estádio do Dragão. Num jogo onde irreverência e experiência estarão em campo, há um Clássico entre FC Porto e Benfica, que opõe um ‘dragão’ em construção e com muitos jovens contra uma ‘águia’ que já vem sendo trabalhada desde a época passada e que tem jogadores mais experientes.

De um lado estará um FC Porto à procura de pontos de provar que pode mesmo ser candidato ao título. Para isso, é imperioso vencer e somar pontos para encurtar distâncias para o adversário deste domingo, o Benfica, que se encontra a cinco pontos. Está mais pressionado, mas joga no conforto da sua casa, junto dos seus adeptos e terá de assumir as despesas do jogo.

Do outro, estará o tricampeão em título, pouco pressionado pelo resultado a obter já que ficará sempre no topo da tabela classificativa, seja qual for o resultado. De qualquer forma, as ‘águias’, têm o melhor ataque do campeonato e farão valer-se da sua maior consistência coletiva para tentar criar mossa.

Esta tarde, no Estádio do Dragão, estarão as duas melhores defesas e os dois melhores ataques da prova. Tanto‘azuis e brancos’ como ‘encarnados’ sofreram apenas quatro tentos, mas o Benfica soma 22 golos marcados, mais quatro que o FC Porto. A consistência das duas equipas será colocada à prova, sendo que poderá haver, hoje, a primeira derrota para um dos rivais.

Na frente de ataque, está a irreverência de um ‘dragão’ que não quer perder o comboio do título contra uma ‘águia’ mais experiente que quer continuar a voar bem alto.

Na formação das equipas, o Benfica terá de suprir duas peças-chave: Fejsa e Grimaldo, lesionados, terão de ser rendidos, provavelmente, por Samaris e Eliseu. Do outro lado, a dúvida está na entrada de Layún ou Maxi para o lado direito da defesa.

André Silva, o jovem irreverente e goleador, contra Mitroglou, o 'caçador' de jogos grandes

Em dia de aniversário, André Silva será a referência portista na frente de ataque e, em casa, este revela especial apetência para faturar, já que sete dos dez tentos que tem foram aí conseguidos. O avançado pretende marcar e ajudar a sua equipa a vencer para dar o melhor presente possível aos adeptos, naquela que será também uma prenda para si.

Do outro lado, há um grego que revela ‘fome de bola’ nos jogos grandes. Já marcou a FC Porto e Sporting, sendo que este segundo é a sua principal vítima, com dois tentos conseguidos pelo grego. Ao FC Porto, apenas conseguiu fazer o gosto ao pé em uma ocasião. Foi na Luz, na época passada, e nesse jogo, o Benfica viria a perder por 2-1.

Será, mais uma vez um duelo entre a juventude e a experiência aquele que se verá nas frentes de ataque de FC Porto e Benfica, com André Silva a gerar grandes expetativas pelo momento de forma que atravessa e pela dupla com Diogo Jota. Mitroglou é sempre um perigo à solta e tem formado uma dupla perigosa com Gonçalo Guedes.

Em lados bem diferentes, Nuno e Vitória buscam o mesmo

O duelo que se disputará no relvado também opõe um duelo fora dele. No banco estarão dois treinadores que ainda não venceram os adversários desta noite. Nuno nunca conseguiu bater o Benfica – sempre enquanto treinador do Rio Ave – e Rui Vitória nunca conseguiu o mesmo.

Procura-se glória, então, no banco de ambas as equipas, já que apesar de somar 15 jogos diante do FC Porto, contabiliza 11 derrotas e quatro empates, ao serviço de Vilafranquense, Fátima, Paços de Ferreira, V. Guimarães e Benfica.

No confronto direto, ambos já se encontraram quatro vezes e aqui a balança pende para o lado de Vitória, que soma três triunfos contra um de Nuno.

O Clássico deste domingo, referente à 10.ª jornada será ‘quentinho’, com a pressão a estar do lado do FC Porto, que joga em casa e precisa de vencer para manter o seu historial caseiro imaculado. O Benfica pretende fazer o mesmo no que diz respeito a deslocações fora de casa e, além disso, quer aumentar a vantagem para oito pontos de distância em relação ao segundo classificado.

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