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[0-3] Ritmo sul-americano embala FC Porto em frente na Taça

Otávio e Corona estiveram em especial destaque na vitória sobre o Gafanha, que coloca os 'dragões' na quarta eliminatória da 'prova raínha' do futebol português.

[0-3] Ritmo sul-americano embala FC Porto em frente na Taça
Notícias ao Minuto

22:05 - 15/10/16 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Direto

Análise: O FC Porto seguiu o exemplo de Sporting e Benfica e carimbou o acesso à quarta eliminatória da Taça de Portugal, batendo o Gafanha por 3-0.

Otávio fez o primeiro à passagem dos 32 minutos. Na segunda parte, Jesús Corona, que tinha entrado aos 65 minutos, alargou a vantagem aos 70, e ainda teve tempo para assistir Depoitre para o terceiro, mesmo em cima do apito final.

Este FC Porto não é para ‘velhos’

O triunfo da juventude começa a ser uma constante na equipa de Nuno Espírito Santo. Do meio-campo titular para a frente, apenas dois dos seis jogadores – Danilo e Herrera – tinham mais de 25 anos, e, curiosamente, foram aqueles que se mostraram mais apagados.

Óliver, embora muitas vezes tivesse sido obrigado a pegar no jogo a partir de posições demasiadas recuadas, fez a bola circular com critério e imaginação. André Silva e Diogo Jota voltaram a mostrar bom entendimento. E, claro, Otávio voltou a deixar a sua marca.

Frente a um Gafanha compacto, que pouco espaço deu, o brasileiro, com poucos toques, mas que tanta técnica exigiram, rodou sobre Pedro Santos, tirou um adversário do caminho e atirou com classe para o fundo das redes defendidas por Diogo Almeida.

Se provas faltassem, desta vez foi o Gafanha a dá-las

Se foi preciso esperar mais de meia-hora para que o FC Porto abrisse o marcador, isso muito se deve à estratégia montada pelo técnico Nuno Pedro. Frente a uma das principais equipas do futebol português, não seria de esperar um Gafanha atrevido, mas a equipa mostrou-se competente, tanto a atacar, como a defender.

Na retaguarda, os homens de Ílhavo condicionaram o jogo central adversário, obrigando o FC Porto a jogar pelas alas, mais longe da baliza. Sem bola, o Gafanha foi agressivo na recuperação. Com ela, o objetivo passou por colocá-la na frente com o menor número de toques possível.

Com um jogo positivo, embora por vezes atraiçoado pelo excesso de ansiedade, a equipa confiou a Pedro Oliveira e Renan a tarefa de levar a bola para o ataque e a dupla mostrou-se competente. Aliás, o Gafanha podia mesmo ter empatado antes do intervalo, após uma bela jogada de entendimento, que terminou com um remate muito por alto de Mino.

Tal como Famalicão e 1.º de Dezembro já tinham dado provas frente, respetivamente, a Sporting e Benfica, o tempo em que defrontar equipas de divisões inferiores era sinónimo de goleada, vão bem longe. Há qualidade de sobra nos chamados ‘pequenos’ de Portugal.

45 minutos para controlar, outros 45 para dominar

Embora com alguns sustos pelo meio, o FC Porto conseguiu controlar de forma relativamente tranquila o jogo na primeira parte. Na segunda, fruto também de algo cansaço do Gafanha, esse controlo passou a domínio e raros foram os momentos em que os ‘dragões’ se viram remetidos ao seu meio-campo defensivo.

Os ‘azuis e brancos’ acamparam à entrada da área adversária e trocaram a bola com paciência, sempre em busca de uma brecha que pudessem explorar. O guarda-redes Diogo Almeida estava inspirado e foi adiando quanto pôde o 0-2, mas nada podia fazer para corrigir a falha da sua defesa aos 70 minutos.

Na marcação de um pontapé de canto, Marcano foi às alturas cabecear para Corona, que, completamente sozinho na pequena área, só teve de atirar para o segundo golo portista.

Pouco antes dos 90 minutos, o mexicano voltaria a estar em evidência, ao ‘bailar’ sobre um adversário e colocar a bola na cabeça de Depoitre, que cabeceou para o 3-0 final, com que o FC Porto passa à quarta eliminatória da Taça de Portugal.

Momento do jogo: A vantagem por 1-0 era perigosa e podia mesmo ter sido anulada ainda antes do intervalo, quando Mino desperdiçou uma bela jogada coletiva do Gafanha. Ganhou, por isso, acrescida importância o golo de Corona, aos 70 minutos. O FC Porto estava a atacar, mas a bola teimava não entrar, até que o mexicano, que tinha acabado de entrar, fez o tento que deixou Nuno Espírito Santo bem mais tranquilo.

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Onze do FC Porto: José Sá; Maxi Pereira, Boly, Marcano, Alex Telles; Danilo, Herrera, Óliver; Otávio, Diogo Jota e André Silva.

Onze do Gafanha: Diogo Almeida; Bem-Haja, Adilson, Pedro Santos, Pedro Tavares; Maurício Júnior, Ellisson, Renan Soares, Pedro Oliveira; Mino e Nádson.

Antevisão: O FC Porto é o último dos três ‘grandes’ a entrar em campo na Taça de Portugal e, sabendo aquilo que os seus principais rivais tiveram de passar para seguir em frente, está em sobreaviso para os perigos de facilitar contra o Gafanha.

Sporting e Benfica tiveram de suar para bater, respetivamente, Famalicão e 1.º de Dezembro, e, em Aveiro, também se adivinha um adversário de ‘garras afiadas’, em especial por apenas ter sofrido uma derrota nos oito jogos oficiais que já leva esta temporada.

Com todo o plantel à disposição, Nuno Espírito Santo deverá aproveitar o jogo para dar minutos a alguns dos jogadores menos utilizados, a quem, na conferência de antevisão à partida, exigiu “máxima seriedade” e “empenhamento”.

José Sá deverá fazer a sua estreia absoluta na equipa principal do FC Porto, tal como João Carlos Teixeira. Atletas como Boly, Chidozie, Sérgio Oliveira, Evandro, Brahimi, Adrián López e Depoitre deverão também aproveitar a oportunidade para mostrar serviço.

A partida da terceira eliminatória da Taça de Portugal tem início às 20h15 e pode segui-la, em direto, no Desporto ao Minuto.

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