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"Não podemos ficar à espera do futuro, temos de o fazer acontecer"

Na presidência do Benfica desde 2003, Luís Filipe Vieira apresenta esta quinta-feira, no Hotel Altis, em Lisboa, a sua candidatura para novo mandato (o seu quarto), ato eleitoral que decorrerá no próximo dia 27.

"Não podemos ficar à espera do futuro, temos de o fazer acontecer"
Notícias ao Minuto

18:27 - 13/10/16 por Notícias Ao Minuto

Desporto Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira, 67 anos, apresenta esta quinta-feira, em Lisboa, a sua lista para às eleições do Benfica, ato que deverá contar apenas com o atual presidente das ‘águias’, uma vez que até ao momento não foi conhecida a intenção de ser apresentada qualquer outra candidatura e o prazo para entrega das mesmas terminará na próxima segunda-feira.

Fique com o essencial do discurso do máximo dirigente 'encarnado':

"Quero, em primeiro lugar, dar expressão pública, da minha gratidão pela vossa presença aqui hoje. Este é um momento especial, e os momentos especiais têm de ser vividos com aqueles que connosco partilharam uma parte ou no todo do caminho percorrido", começou por referir o presidente do Benfica, deixando um agradecimento a quem o acompanhou ao longo dos últimos anos, mesmo aqueles que duvidaram do seu projeto.

"Sinto hoje o mesmo entusiasmo e determinação que senti no momento em que decidi candidatar-me pela primeira vez. Coloco-me, uma vez mais, sob a avaliação dos sócios pelo que fui e fiz, mas também pelo que quero continuar a fazer", atirou num segundo momento.

"Os desafios de hoje são diferentes dos que encontrei em 2003, mas são igualmente difíceis e vão-nos pôr à prova. Temos de continuar a liderar na mudança, na inovação, na formação... temos de continuar crescer, a fazer diferente e, sempre, a fazer primeiro", defendeu.

"Soubemos ser pacientes. Reconstruímos, entre muitos obstáculos, o Benfica com passos firmes e sem nunca voltar atrás. Foi longo o caminho percorrido, suportado na vontade e ambição de todos nós. Ninguém conseguiria ter feito sozinho o que foi feito por todos nós", afirmou, lembrando o papel de Manuel Vilarinho e Mário Dias, afirmando depois que "não podemos ficar sentados à espera do futuro, temos de o fazer acontecer."

"É esse o meu desafio para os próximos quatro anos, manter o inconformismo, a dinâmica e determinação que nos trouxe até aqui", atirou, dizendo que "o Benfica é hoje um clube unido, vanguardista, unido e inovador, mas ao mesmo tempo com espírito crítico".

"Tenho orgulho no contributo que dei para a unidade da família benfiquista. Unidade não significa censura ou ausência de críticas, não significa que não possa haver quem pense de forma diferente, mas que o clube se soube unir em torno do que era essencial. O que já fizemos só reforça a nossa responsabilidade", lembrou, prometendo exigência e rigor, mas também a defesa intransigente do Benfica.

"O Benfica voltou a afirmar-se como a maior referência desportiva do país. Conquistámos o tri, liderámos nas modalidades, cuidámos do nosso passado, demos valor aos direitos televisivos do futebol português. As nossas vitórias não são contra ninguém", disse Vieira.

"O Benfica dos próximos quatro anos tem de manter a ambição e vontade dos quatro que passaram. Afirmar a hegemonia do futebol português e manter a aposta nas modalidades, dentro dos padrões do investimento sustentado. Reforçar a formação como base do nosso futuro, quer seja no futebol como nas modalidades", balizou Vieira, lembrando que é necessário crescer para fora de portas, elegendo China, Ásia e Estados Unidos como principal foco.

"Quero continuar a aliar o sucesso económico ao sucesso desportivo. A lista que apresento a sufrágio é a lista de continuidade, mas com renovada ambição. Continuidade não significa conformismo ou resignação, menor empenho ou relaxamento", explicou.

"Uma palavra especial para duas pessoas que deixaram de fazer parte da direção e a quem devo um reconhecimento e gratidão: Rui Cunha, que sai da direção por razões pessoais; (...) A segunda pessoa a quem devo uma palavra, por anos de dedicação e empenho, é Rui Gomes da Silva. Uma saída consensual onde não pode haver qualquer tipo de leitura conspirativa ou demagógica. O Rui sai do Benfica enquanto dirigente, mas não sai enquanto amigo e enquanto benfiquista", atira, lembrando que todos os convites foram aceites.

Para terminar, Luís Filipe Vieira deixou a todos os benfiquistas um apelo, pedindo a todos, mesmo os que não concordam com o seu processo, que votem. 

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