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"Messi não é mais do que CR7, nem CR7 é mais do que Messi"

Maradona recusa estabelecer uma comparação entre os dois e deixa críticas ao atual estado do futebol.

"Messi não é mais do que CR7, nem CR7 é mais do que Messi"
Notícias ao Minuto

07:21 - 13/10/16 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Maradona

Diego Armando Maradona concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista ao jornal espanhol Marca, onde, ao seu estilo, não deixou qualquer pergunta por responder, sempre com alguma polémica à mistura.

Falando a propósito do atual estado da FIFA, do qual tem sido crítico, ‘El Pibe’ admite já ter falado com Gianni Infantino, presidente do organismo, a quem avisou que “o futebol é dos jogadores, não pode ser dos dirigentes”.

“Não podemos deixar que um dirigente que nunca deu um pontapé numa garrafa mande em nós, que tratámos da bola desde pequenos, e demos tanto às pessoas. Boban, Trezeguet, Hugo Sánchez, Ruggeri… Falei com muitos e estamos de acordo em lutar pelo futebol”, afirmou, não escondendo desilusão com Michel Platini, que, na sua opinião, “cuspiu no prato que lhe deu de comer”.

Quanto à sua carreira de treinador, profissão que não ocupa desde 2012, quando abandonou o Al Wasl, Maradona admite ter “ganas” de regressar aos bancos, apesar de “no futebol haver uma máfia muito grande”.

“Não se quer ver, mas existe. O mundo dos treinadores está dominado pelos empresários, não pelos méritos de cada um. Há muitos agentes que, se não lhes pagas, não vais para clube nenhum. É assim, digamos a verdade. E eu não vou por aí”, atirou.

Quanto à eterna comparação entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o ex-craque sublinha que “são superiores a todos os outros”, mas cada um à sua maneira.

“Cristiano encanta-me porque dá sempre a cara. E, de Lionel, já disse muitas vezes e aborrece-me repeti-lo: ele não tem que levantar a Taça do Mundo para ser considerado um fenómeno. Chega disso! Dizem que não tem personalidade, que não canta o hino… Deixem-no em paz! O craque tem todo o direito de renunciar à seleção, como fez este verão. E a seguir vêm de joelhos pedir-lhe que volte! Os mesmos que o criticaram antes”, sublinhou.

Finalmente, no que toca à Bola de Ouro, Maradona considera não ser “uma medida exata”, pelo que recusa avançar com um prognóstico.

“Por exemplo, e eu não sou muito amigo dos guarda-redes, mas, em 2014, com CR7, Messi e Neuer a finalistas, devia ter ganho o alemão, e não Ronaldo. Neuer tinha acabado de ganhar o Mundial! Mas, voltando à comparação, eu não posso dizer que Messi é mais do que Cristiano, nem que Cristiano é mais do que Messi. Encantam-me os dois, quero-os na minha equipa porque dão sempre a cara”, rematou.

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