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Valencia esclarece polémica que o deixou com a polícia 'à perna'

Avançado acusa a mãe da sua filha de abandonar "para exercer livremente a sua atividade de modelo e bailarina num clube noturno".

Valencia esclarece polémica que o deixou com a polícia 'à perna'

O insólito jogo de gato e rato que tem marcado a presença de Enner Valencia na seleção equatoriana foi, por fim, esclarecido pelo próprio avançado do Everton.

O jogador, recorde-se, foi acusado pela mãe da sua filha de um incumprimento no pagamento da pensão de alimentos à criança de cinco anos no valor de 18 mil euros, o que levou um advogado a apresentar um mandado de captura.

A polícia tem tentado, a todos os meios, intercetar Valencia, que tem sempre conseguido arranjar maneira de escapar. Agora, numa carta aberta publicada nas redes sociais, defende-se de “uma série de comentários mal intencionados, sem fundamento algum”.

“Encontro-me a enfrentar vários processos judiciais, interpostos pela senhora Sinthya Pinagrote Chumo [mãe da criança], os quais, segundo entendo, são baseados exclusivamente em assuntos do foro económico, para seu benefício pessoal, como por exemplo, a exigência do aumento da pensão, apresentada no ano de 2015, em que esta pretendia que pagasse a quantia de 30 mil dólares [26,8 mil euros] mensais, como pensão de alimentos”, escreve.

Valencia acusa a mulher em questão de exercer “violência física e psicológica” sobre a criança e de usar a pensão de alimentos para “comprar um automóvel de luxo, joias, viagens, entre outras coisas”: “Deixou abandonada a minha filha em várias ocasiões, durante largas semanas, em Esmeraldas, sem nenhum tipo de cuidado sobre o seu bem-estar, para exercer livremente a sua atividade de modelo e bailarina num clube noturno”.

“Após uma longa reflexão com a minha família, tomei a decisão de apresentar uma ação judicial, solicitando a custódia da minha filha Beira, com o objetivo de que ela venha viver e estudar em Inglaterra, lugar onde atualmente resido devido à minha atividade profissional, e que possa crescer num ambiente estável, dando-lhe as condições necessárias para o seu crescimento. Esse pedido foi-me concedido em dezembro de 2015, ordenando judicialmente a custódia da minha filha Beira, e a suspensão do pagamento da pensão de alimentos que Pinargote recebia mensalmente”, argumenta.

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