Gary Neville já representava o Manchester United há mais de dez anos quando Cristiano Ronaldo chegou a Old Trafford, mas não esquece o momento em que o clube abriu portas aos português, em 2003.
Em entrevista ao portal britânico talkSPORT, o ex-internacional inglês recorda que o agora avançado do Real Madrid “não chegou ao Manchester United como alguém que servisse de exemplo para todos. Não foi um daqueles casos em que chega e, de repente, todos os outros sobem de nível”.
“Ele tornou-se nesse caso graças àquilo que viveu no balneário. O Cristiano foi massacrado durante dois ou três anos no Manchester United e ainda hoje diz que isso fez dele um homem. Ele era o exemplo a seguir quando saiu e tornou-se numa pessoa que chegava e fazia uma sessão de meia hora antes do treino e outra de uma hora depois, mas já havia 20 jogadores por época nos últimos 15 anos a fazer o mesmo todos os dias”, recordou.
Neville recordou, ainda, aquele que considera ter sido o pico de forma de Ronaldo: “Durante dois anos, 2007/08 e 2008/09, não conseguia acreditar que os adeptos do Manchester United estavam a assistir a uma coisa daquelas. Ele era de outro mundo, como se fosse de outro planeta”.