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[0-4] Ao sabor de Jota, 'dragão' pontapeia crise e junta-se aos líderes

Depois de somar apenas uma vitória em quatro encontros, a formação orientada por Nuno Espírito Santo viajou até à Madeira e levou de vencido (4-0) o Nacional de Manuel Machado. Com este resultado os 'dragões' e 'leões' ficam em igualdade pontual (16 pontos) e têm agora de esperar para ver o que faz amanhã o Benfica em casa com o Feirense.

[0-4] Ao sabor de Jota, 'dragão' pontapeia crise e junta-se aos líderes
Notícias ao Minuto

22:26 - 01/10/16 por Notícias Ao Minuto

Desporto 7.ª Jornada

Análise: Entrada de ‘dragão’ valeu regresso às vitórias. O FC Porto entrou este sábado, no estádio da Choupana, frente ao Nacional, com vontade de vencer e demonstrou-o desde cedo.

Com Diogo Jota a ser novidade no ‘onze’, estreando-se a titular, foi por intermédio do jovem jogador que os ‘azuis e brancos’ começaram a construir o resultado da partida.

Endiabro, a mostrar entrosamento invulgar (dada a parca utilização até aqui), o jovem atleta emprestado pelo Atlético Madrid mostrou credenciais para outros voos. Num primeiro tempo de loucos, Jota assinou três golos, mostrando que mais do que opção no banco, pode ser solução em campo.

Um segundo tempo a ritmo moderado bastou depois para ampliar o marcador e conseguir a primeira goleada da temporada para o emblema da cidade Invicta.

Diogo Jota aproveita ‘sorte de estreante’ e faz truque do chapéu

Aposta com aposta se paga. Diogo Jota foi nota de destaque do primeiro tempo. O médio, com pés de algodão e vontade de ciclone, mostrou serviço. Primeiro, aos 11 minutos, após boa tabela com Hector Herrera, o ex-Paços de Ferreira entrou na área, abriu o marcador e deu uma tranquilidade inesperada aos ‘azuis e brancos’.

O Nacional tentou responder, esticar o jogo, ir para a baliza, mas, inteligentemente, esperando pelo erro do adversário, o FC Porto ia mostrando que tinha a lição estudada.

Dando espaço ao adversário, a velocidade foi sempre tónica do ataque portista. Quer com arrancadas de André Silva, quer com o poder de uma parceria inédita com Jota, os ‘azuis e brancos’ iam ameaçando.

E foram precisamente estes dois homens a voltar a fazer magia. Numa transição rápida, Silva fez de Jota, esperou pelo momento certo e isolou o companheiro para o 2-0. O resultado era justo, mas ainda havia espaço para mais.

Desnorteada, a formação orientada por Manuel Machado, acusou o bom momento do FC Porto. Ainda antes do intervalo, Jota, novamente, marcaria o seu hattrick, correspondendo da melhor forma a um cruzamento da direita saído dos pés do ‘arquiteto’ Layún.

Mas mais estava guardado para o segundo tempo.

Dragão’ a ritmo cruzeiro (ainda) conseguiu mostrar os novos genes

A ritmo lento e aproveitando as transições rápidas, o FC Porto ampliou cedo no segundo tempo o marcador na Choupana. André Silva, que tinha assistido, fez o gosto ao pé, depois de uma boa jogada, conduzida por Óliver Torres e assistida por Otávio, na esquerda, que cruzou tenso para conclusão ‘à matador’ do jovem avançado portista.

Com o jogo sentenciado, os portistas foram gerindo o marcador com cadência de passeio. Com posse de bola, mostrando já terem assimilado boa parte da mensagem que o seu treinador lhes tentou passar, os ‘dragões’ foram tentando ampliar o resultado.

O Nacional ainda deu algum ar da sua graça durante o restante período do segundo tempo, mas o futebol produzido pelos insulares foi insuficiente para reduzir o marcador.

Esboço de obra de arte ganhou moldura à medida

Durante as últimas jornadas, Nuno Espírito Santo tem buscado, de forma incessante, até, um parceiro ideal para André Silva. Se Otávio era até aqui o senhor assistências, Diogo Jota, depois do encontro de hoje, parece ter sido feito à medida para ser companhia do jovem atleta formado no ‘Dragão’.

Com bom entendimento entre todas as unidades do ataque, a entrada de Jota permitiu a Óliver Torres pensar o jogo em zonas um pouco mais recuadas do terreno, manobrando a equipa para a frente e atrás, despido ele da obrigação de visar a baliza adversária com frequência.

Nuno parece, assim sendo, ter encontrado uma possível moldura para enquadrar toda a vertente atacante da equipa.

Momento do jogo: 11 minutos. O primeiro tento apontado por Diogo Jota permitiu ao FC Porto mostrar todo o seu jogo. Em vantagem no marcador, a formação orientada por Nuno Espírito Santo precisou apenas de entregar o controlo momentâneo da partida para expor a equipa de Manuel Machado ao erro. Fruto do primeiro tento, o FC Porto pôde aproveitar a vontade do seu adversário em reduzir o marcador e fê-lo da melhor forma.

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Onze do Nacional: Rui Silva; Vítor Gonçalves, Tobias Figueiredo, Rui Correia e Nuno Sequeira; César, Aly Ghazal e Washington; Witi, Hamzaoui e Salvador Agra.

Onze do FC Porto: Casillas; Layún, Felipe, Marcano e Alex Telles; Danilo Pereira, Oliver e Herrera; Diogo Jota, Otávio e André Silva. 

Antevisão: O Nacional recebe este sábado o FC Porto em partida a contar para a sétima jornada da I Liga. A formação orientada por Nuno Espírito Santo chega pressionada a este encontro, somando apenas uma vitória nos últimos quatro jogos.

Numa partida que se espera complicada para os ‘azuis e brancos’, o favoritismo estatístico terá de ser atribuído à formação nortenha, uma vez que nas últimas 10 temporadas, sempre que as duas equipas se encontram na Choupana, a vitória sorriu por sete vezes aos comandados de NES.

Ainda assim, a formação orientada por Manuel Machado tem um registo de duas vitórias nos últimos dois jogos, partidas que terminou sem sofrer qualquer tento.

Com estes dados lançados, é essencial lembrar que o FC Porto, para não perder o comboio dos da frente, terá de somar três pontos, uma vez que já tem um atraso de três pontos para o líder Benfica.

Na convocatória para este encontro, destaque para o facto de Adrián López ter sido preterido pelo técnico, sendo expectável que André Silva continue a merecer a confiança de Nuno Espírito Santo, não se sabendo contudo, se surgirá na partida sozinho ou acompanhado.

Fique com as principais declarações dos dois técnicos na antevisão desta partida:

“O FC Porto está num ciclo que não ganha há três anos e nós somos responsáveis por acabar com esse ciclo. (…) Os jogadores estão conscientes que têm de pensar no FC Porto 24 horas. E como disse o Iván Marcano, dar um murro na mesa e fazer do FC Porto o que sempre foi, um clube vencedor”, afirmou Nuno Espírito Santo.

“As questões que dizem respeito ao FC Porto serão geridas pelo FC Porto. Dão os murros na mesa que entenderem e tratarão os ferimentos como entenderem. O enfoque da minha parte está no meu clube, nos meus jogadores e naquilo que a minha equipa será capaz de fazer”, disse Manuel Machado.

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