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Dois jogos, duas vitórias e Lopetegui já convenceu espanhóis

Vitórias frente a Liechtenstein e Bélgica deixaram imprensa rendida ao novo selecionador.

Dois jogos, duas vitórias e Lopetegui já convenceu espanhóis
Notícias ao Minuto

08:11 - 06/09/16 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Imprensa

A escolha de Julen Lopetegui para o comando técnico da seleção espanhola não foi aceite de forma unânime, especialmente após a passagem menos positiva pelo FC Porto.

No entanto, as duas vitórias nos seus dois primeiros jogos – 2-0 à Bélgica (particular) e 8-0 ao Liechtenstein (apuramento para o Mundial de 2018) – chegaram para convencer os mais céticos.

O jornal espanhol Marca dedica mesmo um artigo ao treinador basco, onde apresenta os “dez argumentos para acreditar em La Roja”:

1) Ponto final na rotatividade na baliza: Se, com Del Bosque, Iker Casillas e David De Gea alternavam a titularidade, com Lopetegui tal parece ter chegado ao fim, uma vez que o guarda-redes do Manchester United disputou as duas partidas;

2) Jogo pelas alas: Tal como no FC Porto, também na seleção espanhola Lopetegui aposta na largura ao longo do terreno de jogo, enquanto que o seu antecessor preferia um estilo com enfoque no jogo interior;

3) Avançado de referência: Del Bosque desde cedo adotou o modelo de jogo do Barcelona, com Cesc Fábregas muitas vezes a funcionar como um falso ‘nove’, algo que nem sempre agradou aos adeptos, que preferem a estratégia de Lopetegui, que coloca, ora Diego Costa, ora Alvaro Morata, como uma referência na frente de ataque;

4) David Silva no apoio ao ataque: Tal como no Manchester City, também na seleção espanhola o médio aparece num papel mais central, enquanto que, com Del Bosque, era muitas vezes relegado para as alas;

5) Hierarquia nas bolas paradas: Enquanto que Del Bosque apostava na inspiração dos jogadores para a marcação das bolas paradas, Lopetegui construiu uma hierarquia desde início. David Silva e Iniesta marcam os penáltis, Sergio Ramos e Koke marcam os livres frontais, e David Silva e Koke marcam os cantos;

6) Treinos nos dias de jogo: Com Lopetegui, os jogadores pouco ou nada descansaram na seleção espanhola. O basco exigiu que os atletas se mantivessem ativos desde bem cedo, sem distrações com os meios de comunicação social e, nos dias de jogo, antes das refeições, houve treino para afinar os últimos detalhes;

7) Titularidade indiscutível para Koke: Muito apreciado pelo trabalho desenvolvido no Atlético de Madrid, o jogador poucas vezes assumia a titularidade com Del Bosque, algo que mudou com Lopetegui, que o considera indispensável para a sua ideia de jogo;

8) Agradar aos clubes não interessa: Ao passo que Del Bosque procurava dar minutos a todos os jogadores para não prejudicar as relações com os clubes, Lopetegui construiu o seu núcleo duro, deixando estas relações para segundo plano;

9) Diego Costa com a personalidade de… Diego Costa: O avançado é conhecido pelo seu feitio algo temperamental, mas Julen Lopetegui deixou claro que pretende manter esse traço inalterável. A verdade é que, no duplo confronto internacional, foi dos melhores em campo;

10) Variedade de estratégias: Ao contrário de Del Bosque, Lopetegui não fixou a sua estratégia na posse de bola. O técnico apostou na potência física de jogadores como Vitolo, Diego Costa e Morata para, muitas vezes, apostar no contra-ataque.

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