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"Se o Sporting quisesse podia ter feito mais de 100 milhões em vendas"

Técnico dos 'verde e brancos' elogiou a prestação da sua equipa, denunciou os árbitros e garantiu que teve muitos jogadores pretendidos por clubes externos.

"Se o Sporting quisesse podia ter feito mais de 100 milhões em vendas"
Notícias ao Minuto

21:35 - 28/08/16 por Paulo Jorge Rocha

Desporto Jorge Jesus

No final da partida, Jorge Jesus comentou a possível saída de Islam Slimani, garantindo que a direção leonina poderia ter feito mais de 100 milhões de euros em vendas.

“Esta semana foi muito complicada, sou treinador há muitos anos. Para mim não é nada de anormal quando se chega a esta fase da época e esta semana só não convidaram o treinador do Sporting para sair. Até o roupeiro foi convidado. O Sporting podia ter feito mais de 100 milhões de euros em vendas, se quisesse”, atirou, lembrando ter vivido uma semana difícil devido à dúvida sobre a permanência de alguns jogadores.

“Foi uma corrida diabólica aos jogadores do Sporting. Felizmente isso é sinal da qualidade dos jogadores, mas há regras. Os jogadores têm contrato, não apareceu nenhum clube a bater cláusulas para eles saírem. O Sporting tem um projeto, está a formar uma equipa e não chega aqui quem quer e vai levar os jogadores. Isso não vai acontecer”, atirou de seguida em conferência de imprensa.

O treinador ainda comentou a sua expulsão, dizendo que os árbitros estão a ser demasiado rigorosos.

“Hoje os treinadores não podem abrir o bico, não podem dizer nada. O treinador faz parte do espetáculo, desde que não interfira nas decisões do árbitro. Aquilo foi uma falta, na minha opinião, contrária com o William e eu disse que a falta era ao contrário e fui expulso. Não podemos dizer nada e isto tem de acabar”.

Jesus analisou ainda a partida, apontado o Sporting como a equipa mais forte.

“Como tínhamos projetado, sabíamos que não era um jogo fácil, o nosso rival deste jogo tem muito valor. É verdade que entrámos praticamente a perder, tivemos alguma dificuldade no princípio do jogo em alguns posicionamentos. Na primeira meia hora, o Slimani e a posição do Bryan deu-nos pouca qualidade de jogo ofensivamente. Nunca conseguiram fazer ligação. Isso tirou-nos qualidade de jogo e originou que não fôssemos uma equipa tão forte como imaginei que podíamos ser. Fui analisando e penso que a mudança tática que tive em relação ao jogo foi decisiva para a melhoria da equipa e acabámos por chegar ao intervalo a vencer. Na segunda parte gerimos o jogo e o resultado, o FC Porto quase não criou nenhuma oportunidade, tirando uma agora aos 90 minutos. A equipa esteve muito bem organizada defensivamente. Podíamos fazer melhor nas saídas após o 2-1. O nosso meio-campo, com a entrada do Bruno Paulista foi para dar alguma segurança e possibilidade para o Adrien ter mais bola, mas ele estava fatigado. Fomos mais conscientes e disciplinados e cruéis nas decisões. Fizemos dois golos em que não eram oportunidades, mas acabaram por o ser. Parabéns aos jogadores e aos adeptos. Foi uma semana muito difícil para gerir”.

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