Tiago confessa que durante recuperação ponderou adeus ao futebol
Em conversa com o jornal El País, o internacional português do Atlético de Madrid confidenciou que viveu momentos difíceis, prevendo ainda o sucesso de Gaitán na capital espanhola.
© Getty Images
Desporto Entrevista
Depois de uma temporada onde voltou a ser afetado (e de que maneira) pelas lesões, Tiago comentou este sábado, em entrevista ao jornal El País, o período que passou a recuperar de lesão.
Na conversa, o atleta confidenciou que sentiu alguma dificuldade em ultrapassar o afastamento dos relvados, tendo mesmo ponderado, por breves instantes, arrumar as chuteiras.
Revelando que durante esse período viveu a profissão através dos ecrãs de televisão, o médio luso falou ainda sobre a contratação de Gaitán pelo Atlético de Madrid, considerando que o argentino tem tudo para se afirmar no imediato.
“Não me passou pela cabeça, tinha muito tempo para regressar e ajudar a equipa, mas a verdade é que passado tanto tempo ficas num nível tão distante dos teus colegas que isso passa-te pela cabeça. Mas felizmente foram pensamentos breves e consegui dar a volta e posso continuar a desfrutar do futebol”, começou por explicar.
“Enquanto estava lesionado via mais futebol porque quando estou a competir não vejo muito. Estava com vontade de devorar futebol, de vivê-lo, e estava mais atento à televisão. É incrível porque o futebol nunca é igual, está sempre a mudar”, declarou o atleta colchonero.
“Gaitán? Podemos esperar qualidade, e é um jogador que está habituado a ser campeão no Benfica. Pode gerir os tempos de jogo como fazia o Arda [Turan], dar-nos essa pausa”, sublinhou, falando com na disputa pelo título espanhol e, claro, sobre Cristiano Ronaldo e a possível mudança de funções – para avançado.
“Ronaldo avançado? Com o tempo sim. Vai jogar cada vez mais perto da área porque lá é mais forte, não lhe podes dar um milímetro, é incrível a finalizar”, considerou, falando da luta pelo título.
“Tentaremos competir com o Barcelona e com o Real Madrid até ao final do campeonato, e quem sabe superá-los. A Liga dos Campeões é especial, estivemos perto e voltaremos a tentar, mas é muito difícil chegar a duas finais em três anos, ainda que tenha parecido fácil”, finalizou.
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