"Final falhada? Sou profissional da Força Aérea e isto é um hobbie"
Atirador luso não estava nada satisfeito depois de ter falhado acesos à final da prova.
© DR Comité Olímpico de Portugal
Desporto João Costa
O atirador João Costa falhou o acesso à final da prova de pistola livre em 50 metros. O desportista luso acabou por ficar no 11.º posto da tabela, posição que não o deixou satisfeito.
“É lógico que não é a satisfação total. Queremos sempre mais. O 11.º lugar, apesar de ser bom, tem à frente o 10.º, o nono, o oitavo e por ai fora”, afirmou o atleta que também ficou no 11.º lugar na vertente de pistola de ar comprimido a 10 metros.
“Quando eu digo que a sorte também conta é mesmo isso. Quando eu faço três 8,9, se fossem 9,0 estava na final. Não vou à final por três décimas”, explicou, fazendo um balanço positivo da sua prestação.
“Apesar de tudo tenho que dizer que são dois 11.ºs lugares. Tenho de estar satisfeito. Se calhar, sou o segundo não profissional. Não posso também esquecer esse ponto, que tenho 51 anos e estão aqui os melhores do Mundo”.
Na última série de dez tiros, João Costa registou a pior marca pessoal e acabou por sair do lote de oito apurados para a final: “Só se consegue ter um total quando toda a gente dispara os tiros todos. Podia estar em sexto, mas faltavam muitos tiros. É uma questão de estatística. Eu não sabia, porque não olho para lá (para o quadro). Mas, é assim…”.
“O resultado da prova é um total de 60 tiros. Não posso apontar o dedo a um tiro ou outro tiro, ao penúltimo ou ao último, não é por ai. Podia ser o sétimo”, acrescentou ainda explicando que as suas condições de treino “não eram fáceis”.
“Sou profissional da Força Aérea, sou militar, e faço isto como um hobbie. Só tenho dispensa para fazer provas internacionais e quando sou requisitado, como neste caso, para aqui, pelo Comité Olímpico. Não há profissionais do tiro em Portugal. Estou satisfeito”, concluiu.
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