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Real de 'remendos' precisou de toque dramático para bater Sevilha

Na reedição da Supertaça Europeia de 2014, o Real voltou a vencer o Sevilha, numa final completamente espanhola. Sem portugueses em campo no lado madridista, os 'blancos' venceram a terceira Supertaça da sua história. O Sevilha repetiu a presença pela terceira vez consecutiva e voltou a deixar escapar o troféu.

Real de 'remendos' precisou de toque dramático para bater Sevilha
Notícias ao Minuto

22:17 - 09/08/16 por Paulo Jorge Rocha

Desporto Supertaça

O Real Madrid venceu o Sevilha, esta terça-feira, no Lerkendal Stadion (Noruega) por 3-2. Sem Cristiano Ronaldo, Pepe, Coentrão e Gareth Bale, os ‘merengues’ apresentaram-se com sete alterações em relação à final da Liga dos Campeões, num encontro totalmente espanhol, à imagem do que havia acontecido em 2014.

Zidane apostou em Casilla para a baliza, Kovacic no centro do terreno e Ansensio e Lucas Vásquez no apoio ao reforço Morata.

Do outro lado, o Sevilha contou com Daniel Carriço no ‘onze’ mas este viria a sair ainda nos primeiros minutos do segundo tempo, devido a lesão.

A primeira parte começou com as equipas algo ‘amorfas’, ainda à procura da melhor forma e, naturalmente, o jogo acabou por ter um ritmo pouco elevado. Os motivos de interesse foram mesmo os golos. O conjunto orientado por Zidane acabou por dominar as estatísticas mas o controlo da partida foi repartido.

Ansensio fez um grande golo com um verdadeiro ‘tiro’ a mais de 30 metros da baliza, sem qualquer hipótese para Sergio Rico, contava-se o minuto 21. A resposta dos andaluzes acabaria por vir dos pés de Franco Vásquez, 20 minutos depois, na sequência de um cruzamento vindo da esquerda. O avançado viu a bola sobrar para si e atirou, de esquerda, para a igualdade.

No segundo tempo, a bola foi melhor tratada e as equipas procuraram a baliza com maior cabeça. O controlo da partida foi assumido pelos madrilenos, mas foi o Sevilha que se adiantou no marcador. Konoplyanca converteu o penálti que deu o 2-1. Bola para um lado e guarda-redes para o outro, com o ucraniano a tornar-se num de quatro futebolistas a marcar consecutivamente na prova que abre a época europeia.

A formação orientada por Jorge Sampaoli soube sempre controlar os espaços e partia em contragolpe rapidamente e, sempre, de forma assertiva. Do outro lado, o Real Madrid circulava a bola, mas não conseguia desfeitear a organização defensiva dos sevilhanos.

Quando todos já esperavam o apito final, a igualdade saiu da cabeça de Sergio Ramos, que subiu até à área no último suspiro e na sequência de uma jogada de insistência. Estava feita a igualdade e a decisão estava adiada para o prolongamento. O Sevilha recuou demasiado e acabou por pagar a fatura disso mesmo.

Os homens da Andaluzia pareceram deixar afetar-se pelo golo e acabaram completamente ‘amordaçados’ por um Real Madrid que parecia ter guardado as altas rotações para a fase final da partida.

Benzema, Vásquez e Ramos tiveram o golo nos pés (e na cabeça), mas o guardião Sergio Rico e a defensiva iam limpando os lances como podiam. O capitão teve mesmo um golo mal anulado ainda na primeira fase do prolongamento.

Contudo, foi Carvajal a fazer a diferença novamente nos instantes finais. O lateral 'blanco' passou por cinco jogadores antes de atirar com toda a classe para o fundo da baliza do Sevilha.

O Real Madrid sucede, assim, ao Barcelona, vencedor da última edição e levanta a terceira Supertaça Europeia da sua história, precisamente contra o Sevilha, quem bateu em 2014.

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