Chris Amon faleceu esta quarta-feira, vítima de cancro. Aos 73 anos o neozelandês não resistiu à doença e deixa a Fórmula 1 de luto.
“O Chris lutou contra o cancro nos últimos anos, mas manteve não só um forte interesse na Fórmula 1, mas também o seu sentido de humor fabuloso”, pode ler-se no comunicado emitido pela família.
Amon era considerado um dos melhores pilotos que nunca venceu uma corrida, ficando sempre perto da glória.
Mario Andretti chegou mesmo a brincar com a sua falta de sorte, dizendo que “se ele se tornasse no mensageiro da morte, as pessoas deixariam de morrer”, dá conta Autoportal.
Esteve perto de vencer um Grande Prémio (GP) em onze ocasiões, altura em que acabou por ficar nos lugares mais baixos do pódio. Registou ainda cinco pole-positions, três voltas mais rápidas e um agregado de 83 pontos em 108 Grandes Prémios.
Chris Amon estreou-se na Fórmula 1, corria o ano de 1963, no GP do Mónaco, tinha 19 anos. Começou na Reg Parnell Racing, mas passou por diversas equipas. Entre elas estavam Lotus, Brabham, Ferrari, March, Matra, Tyrrel e a sua própria equipa, a Chris Amon Racing.
Retirou-se do ativo em 1976, após o acidente de Niki Lauda, no GP da Alemanha.