Ayrton Senna faleceu depois de um acidente no Grande Prémio de San Marino, em maio de 1994. Rubens Barrichello foi um dos pilotos que carregou o caixão do falecido automobilista, juntamente com Alain Prost e Emerson Fittipaldi.
No entanto, Barrichello apenas recorda o momento em fotos, uma vez que o piloto revelou que não se lembra de ter ajudado a transportar o caixão do compatriota.
Na altura, o brasileiro corria pela Jordan e também sofreu um aparatoso acidente nesse GP (treinos de sexta-feira), que o deixou bastante combalido.
“Não lembro de bater em Imola. Pensei que dava e tentei, mas o meu carro não aguentou o que pensava que era possível”, adiantou Barrichello em entrevista à Fox Sports.
“Voltei a São Paulo e o Ayrton tinha morrido… até nisso Deus foi bom comigo, pois sofri de amnésia. Durante um mês não consegui recordar-se de muitas coisas. Não me lembro de ajudar a levar o caixão de Ayrton. Não lembro. Vejo as fotos, mas mesmo assim não me lembro”, acrescentou.
Barrichello revelou depois que ficou com medo de voltar à competição.
“Lembro-me de me interrogar: ‘e agora, Vais ter medo de entrar num carro? Não podes ter medo, não é?’”
“Assim meti na cabeça: vou entrar no carro e pilotar como um lunático na primeira volta. Ou tenho outro grande acidente ou bato o meu reocrde pessoal na pista. Graças a Deus bati o meu recorde pessoal na pista. E foi assim que decidi que era isto que queria fazer”, concluiu.