Não é apenas no futebol que é 'usado', mas é possivelmente nos palcos onde os 'grandes artistas' fazem levantar bancadas que melhor se percebe o calor de um adeus sentido no silêncio. Esta quarta-feira, o jornal Marca, lembra-nos como tudo começou.
De acordo com o diário espanhol, o primeiro impulsionador deste tipo de homenagem foi Edward Honey, jornalista e ex soldado, que temia os festejos e desfiles que assinalavam o final da I Guerra Mundial. Neste sentido, este australiano preferiu assinar as vidas perdidas no silêncio, e sugeriu-o num jornal, o London Evening News.
Meses depois desta iniciativa, Sir Percy Fitzpatrick escreveria ao rei George V sobre o mesmo tema. A ideia era homenagear os sul-americanos que tinham perdido a vida.
Poucos meses depois, o político Sir Percy Fitzpatrick escreveu ao rei George V com a mesma ideia de homenagear muitos sul-africanos mortos em batalha. O pedido foi acedido e a 11 de Novembro de 1919, às 11 horas, realizaram-se, pela primeira vez, oficialmente, dois minutos de silêncio na Grã-Bretanha e nas suas colónias.
Desde então, sempre que um desportista ou personalidade ligada ao mundo do desporto perde a vida que se assinala um momento de silêncio.