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António Salvador 'atira-se' aos três grandes: "Terrorismo comunicacional"

Presidente do Sp. Braga aproveitou pausa internacional para os compromissos das seleções para fazer um balanço das primeiras oito jornadas do campeonato, apontando o dedo aos árbitros e a Benfica, FC Porto e Sporting.

António Salvador 'atira-se' aos três grandes: "Terrorismo comunicacional"

© Getty Images

Notícias ao Minuto
06/10/2025 13:33 ‧ há 14 horas por Notícias ao Minuto

Desporto

Sp. Braga

António Salvador, presidente do Sp. Braga, dirigiu críticas, esta segunda-feira, à arbitragem e à direção de Benfica, FC Porto e Sporting, acusando os três grandes de promoverem "terrorismo comunicacional". Num artigo assinado e publicado nas plataformas oficiais do clube minhoto, António Salvador "entende ser oportuno endereçar três preocupações a dirigentes e entidades com responsabilidades diretas em outras tantas áreas estratégicas". 

 

"O SC Braga acompanha o seu treinador Carlos Vicens, que no final do jogo deste domingo deu nota de um balneário confuso face aos critérios de arbitragem. Há duas semanas, em Guimarães, o VAR Rui Costa alertou o árbitro António Nobre para um possível agarrão sobre um jogador que não estava na zona de ação e que dificilmente teria qualquer interferência na jogada. Analisado o lance no monitor, decidiu o árbitro pela marcação de uma grande penalidade, assim sinalizando-se claramente que haveria instruções precisas nesse sentido por parte da cúpula do sector e que tais ações seriam sempre sancionadas", começou por escrever o líder máximo do Sp. Braga, prosseguindo. 

"Estranhamente, a liderança parece confundir arbitragem com arbitrariedade, já que este domingo, em Alvalade, a VAR Cláudia Ribeiro desvalorizou, no mesmo lance (15’), agarrões de Maxi Araújo a Vítor Carvalho e de Hjulmand a Lagerbielke, impedindo-os de disputar uma bola que seguia na direção dos seus movimentos. A evidência das camisolas esticadas – que de resto é comum ao lance sancionado já no período de compensação final – é validada nuns casos e ignorada noutros, motivando a tal confusão de treinadores e jogadores, que o SC Braga reclama ver esclarecida com objetividade", vinca Salvador, deixando uma última garantia sobre a postura do clube perante a arbitragem. 

"Reforçando a sua confiança no sector, na sua liderança e no seu quadro de árbitros, o SC Braga não abdica de uma arbitragem com coerência e com critério, também no capítulo disciplinar, onde este domingo – como noutras jornadas – foi notória uma confusão indisfarçável e que explica as não expulsões de Morita (5’ e 21’) e Debast (49’ e 80’). Urge, pois, que a nova era comunicativa do sector (que o SC Braga saúda) seja coincidente com uma era de mais rigor e mais critério", avisou. 

FPF chamada a intervir 

António Salvador centra, posteriormente, baterias nos ditos três grandes, e critica as constantes trocas de argumentos entre os presidentes, pedindo mão firme por parte da Federação Portuguesa de Futebol. 

"O nível da discussão recuou décadas e já vai na contabilidade dos vermelhos, dos verdes e dos azuis em cargos de poder, chegando ao cúmulo da inusitada revelação de supostas reuniões de mapeamento cromático. Se há momentos nos quais as lideranças se revelam, eis-nos perante um deles. Em defesa da arbitragem e de todo o edifício do futebol, a FPF tem um de dois caminhos: ou revela, imediatamente, mão firme perante a desordem instalada; ou será corresponsável por tudo o que advenha da crescente toxicidade que se tem permitido a alguns clubes e dirigentes", destacou. 

O último alerta

A fechar, António Salvador não deixa de refletir sobre a "perda de valor do nosso futebol", lembrando que o Sp. Braga teve de fazer seis jogos para garantir uma presença na fase regular da Liga Europa. 

"O atual 7.º lugar de Portugal no ranking UEFA forçou o 4.º classificado da nossa Liga a iniciar a sua temporada a 17 de junho. Em Alvalade, o SC Braga cumpriu o 16.º jogo oficial da época, ou seja, o dobro dos desafios efetuados pela grande maioria dos clubes da Liga Betclic. A sólida campanha europeia que o Clube tem feito, em benefício de Portugal, implica um custo e passa fatura", visou, antes de concluir.

"A excelente visão da Liga Portugal com a anunciada Meta 2028 tem de passar do plano das ideias para o plano da ação, sob pena de o nosso País desperdiçar uma oportunidade de ouro para recuperar e conservar um lugar no top 6 europeu. É hora de o Presidente da Liga usar as ferramentas ao seu dispor, com a centralização e os quadros competitivos à cabeça, para que de uma vez por todas o nosso futebol evolua com aqueles que o querem melhor e mais forte", rematou o presidente do Sp. Braga. 

Leia Também: Sp. Braga empatou com penálti polémico e Rui Borges reagiu desta forma

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