O Manchester United não foi capaz de dar sequência aos bons apontamentos deixados no passado fim de semana, no triunfo sobre o Chelsea, em Old Trafford, por 3-1, e sofreu, ao início da tarde deste sábado, aquela que foi a quarta derrota ao cabo dos sete jogos disputados desde o arranque da presente temporada de 2025/26.
Desta feita, o 'carrasco' foi o Brentford, que, a jogar em 'casa', no Gtech Community Stadium, conquistou um triunfo, por 2-1, numa partida que teve como principal 'aperitivo' o reencontro com Bryan Mbeumo, internacional camaronês que vendeu aos red devils, no passado mercado de transferências de verão, a troco de uma verba na ordem dos 75 milhões de euros.
O 'pesadelo' da equipa orientada pelo treinador português Ruben Amorim (que apostou na titularidade dos compatriotas Bruno Fernandes e Diogo Dalot) começou a desenhar-se logo ao oitavo minuto, quando, na tentativa de ativar a 'armadilha' do fora de jogo, Harry Maguire deixou escapar Igor Thiago, que se isolou e atirou a contar.
O avançado brasileiro acabaria por fazer das suas, apenas 12 minutos depois, quando aproveitou uma defesa incompleta de Altay Bayindir, na sequência de um cruzamento rasteiro de Kevin Schade para desviar para o fundo da baliza adversária, já depois de ter ganho a posição a Luke Shaw.
Benjamin Sesko estreou-se a marcar a reduziu distâncias, ainda antes do apito para o intervalo, após uma jogada de insistência. Já aos 72 minutos, Nathan Collins derrubou Bryan Mbeumo, na grande área, tendo Craig Pawson apontado de imediato para a marca dos 11 metros, de onde Bruno Fernandes atirou... para defesa de Caoimhin Kelleher.
Quem não marca, arrisca-se a sofrer... e foi precisamente isso que aconteceu, já cinco minutos depois dos 90. Mathias Jensen, acabado de entrar para o lugar de Igor Thiago, concretizou um contra-ataque dos bees com um fantástico remate, que selou, de uma vez por todas, o resultado final.
Como fica a tabela?
Feitas as contas, com este triunfo, o Brentford passa a somar sete pontos ao cabo de seis jornadas e ascende, provisoriamente, à nona posição da Premier League, em igualdade, não só com o Manchester United, como também com o Manchester City, o Everton e o Leeds United, que ainda vão receber, respetivamente, Burnley, West Ham e Bournemouth.
Neste momento, quer os bees, quer os red devils, detêm uma vantagem de apenas quatro pontos sobre o Aston Villa, a equipa que mora no 18.º lugar, imediatamente abaixo da 'linha de água', antes do embate com o Fulham, do também luso Marco Silva, que está agendado para as 14h00 (hora de Portugal Continental) de domingo.
Futuro jogado em Old Trafford?
O Manchester United vira, agora, todas as atenções para o duelo da sétima jornada do principal escalão do futebol inglês, perante o Sunderland, que se joga pelas 15h00 do próximo sábado, dia 4 de outubro, e que pode revelar-se determinante para a continuidade de Ruben Amorim ao leme da equipa.
O treinador português atravessa o período mais delicado desde que, em novembro do passado ano de 2024, foi adquirido ao Sporting, a troco de uma verba na ordem dos 11 milhões de euros, e, em Inglaterra, já começou mesmo a especular-se com uma eventual 'chicotada psicológica'.
Isto porque, numa temporada na qual não estão inseridos nas competições europeias, os red devils, não só estão na luta pelos lugares de manutenção na Premier League, como também já se viram arredados da Taça da Liga, logo na segunda ronda, pelo Grimsby Town, equipa que milita nos escalões inferiores do futebol britânico, no desempate por grandes penalidades.
Leia Também: Defesa 'mete água' e Manchester United sofre dois golos em 12 minutos