Com muitos suores e calafrios, Benfica bate Gil Vicente e Mourinho sorri

O Benfica recebeu, esta sexta-feira, o Gil Vicente e sofreu, em pleno Estádio da Luz, para vencer o conjunto de Barcelos, por 2-1, com todos os golos a serem marcados num período de 15 minutos na primeira metade do encontro, numa partida a contar para a sétima jornada da I Liga.

O jogo poderia ter começado logo da pior forma para o Benfica, com o Gil Vicente a começar a todo o gás na partida e, aos 28 segundos de jogo, Murilo faz um remate forte dentro da pequena área, mas Trubin estava lá para fazer uma grande defesa, salvado as águias de um balde de água fria no decorrer do primeiro minuto.

Mas o 'pesadelo' viria mesmo a tornar-se realidade, com o conjunto liderado pelo antigo jogador das águias César Peixoto a chegar mesmo à vantagem através de um livre direto à entrada da área, com Luis Esteves a bater forte e não dar hipóteses ao guardião ucraniano, à passagem do minuto 11.

Ainda assim, há razões de queixa por parte dos jogadores do Benfica, já que o lance que dá aso ao livre direto para os visitantes é precedido de uma falta sofrida por António Silva na zona do meio-campo.

O domínio e a personalidade da turma de Barcelos não parecia ficar com menor intensidade, com o Benfica a não conseguir ter bola. No entanto, na primeira vez que foram à área adversária com perigo, os encarnados chegaram mesmo ao golo, apenas sete minutos após o golpe sofrido, com Pavlidis a conseguir responder ao cruzamento rasteiro de Schjelderup para restabelecer, com um remate potente de pé esquerdo, a igualdade no marcador.

O ritmo do jogo não abrandou e o Benfica começou a acreditar e a contar com o apoio dos seus adeptos, e Jonathan Buatu complicou o plano de César Peixoto, ao cometer uma grande penalidade sobre o estreante da noite Dodi Lukebákio, e Vangelis Pavlidis não se fez rogado e bisou na partida, da marca dos 11 metros, aos 26 minutos.

No entanto, este 'surto' repentino dos encarnados acabou por ser temporário, uma vez que o Gil Vicente voltou a tomar conta das rédeas do jogo, voltando a ser 'dono e senhor' do ritmo da partida até ao final da primeira metade, que acabou por terminar com vantagem para as águias, que 'descolaram' de forma rápida à 'cambalhota' no marcador.

A segunda parte começou como a primeira, com nova oportunidade de perigo para o conjunto de Barcelos, que podia ter feito novo golo antes do primeiro minuto ser completo. Um golo que acabou por surgir momentos depois, quando Pablo colocou a bola no fundo das redes do ucraniano Trubin, mas o lance foi anulado pelo VAR depois de um fora de jogo de apenas seis centímetros.

O perigo continuou a rondar a baliza dos encarnados, com duas bolas nos ferros e Murillo, um dos mais inconformados com a desvantagem do Gil Vicente, a fazer tremer o Estádio da Luz com calafrios junto dos adeptos.

Ainda assim, e apesar das várias situações que sondaram a grande área do Benfica, o resultado não se alterou até ao final do encontro, mas José Mourinho e os adeptos benfiquistas não se livraram de sair do Estádio da Luz a suar de nervoso depois de um jogo de muita incerteza dada a qualidade apresentada pelo Gil Vicente. No último minuto do jogo, Hevertton Santos foi expulso por dois amarelos mostrados em período de compensação.

Com esta vitória, o conjunto das águias sobe, temporariamente e à condição, ao segundo posto da tabela da I Liga, ficando a um ponto do FC Porto e com dois de vantagem do Sporting. Já o Gil Vicente mantém o quarto lugar, com 13 pontos somados, ainda que possa ser ultrapassado pelo Moreirense e pelo Famalicão até ao fim da sétima jornada.

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