A quinta jornada da Premier League terminou, este domingo, com o Arsenal a não ir além de um empate (1-1) na receção ao Manchester City, longe da hegemonia de outros tempos, embora continue a contar com Pep Guardiola no comando técnico.
No final do jogo, o técnico catalão fez a análise do jogo, reconhecendo a superioridade do adversário.
"Jogamos jogos difíceis esta semana, frente ao Manchester United e Napoli. Hoje, jogamos contra uma equipa poderosa. Tiro o chapéu à nossa equipa pela resiliência. É tão difícil quando não és eficaz com pressão alta, é sempre difícil na construção. Fizemos algumas transições. Acho que o resultado é justo. Em geral, o Arsenal foi melhor", começou por dizer o líder dos citizens, salientando um pormenor:
"Decepcionado com o resultado, sim, mas na temporada passada empatamos no último momento no Etihad e eles empataram aqui. É futebol."
Entre quinta-feira [jogo frente ao Napoli, para a Liga dos Campeões] e domingo, os jogadores do Manchester City tiveram pouco tempo de descanso. Ainda, assim Pep Guardiola repetiu o onze escalado.
"Eu acordei de manhã e disse que estes jogadores vão jogar. Eu surpreendo-me às vezes. Estou a ficar velho, meu amigo", respondeu o técnico, em declarações à BBC Sport.
O Manchester City somou o sétimo ponto no campeonato e já está a oito do líder Liverpool, atual campeão em título. Pep Guardiola desvalorizou esse facto e preferiu olhar para a sua equipa.
"Ainda estamos a tentar crescer. Temos muitos novos jogadores, incluindo na baliza com o guarda-redes [Gianluigi Donnarumma]. Esta é uma equipa muito jovem, a mais jovem que tivemos e será para o futuro. Passo a passo, veremos o que acontece. É uma longa jornada, então vamos jogo a jogo", garantiu.
Rúben Dias ao lado de Guardiola
O defesa-central Rúben Dias também fez a análise do jogo, salientando o desempenho dos citizens.
"Terminamos o jogo com uma boa sensação. Estivemos perto de conseguir os três pontos, mas temos de olhar para a semana que tivemos, o momento em que estamos e olhar para as melhorias que fizemos. Viemos e lutamos por cada bola. Estávamos todos conectados, num jogo em que tínhamos menos posse de bola do que o normal", disse o internacional português, referindo os aspetos positivos do encontro com o Arsenal:
"O espírito de luta e a crença. A partir disso, tudo o resto vem naturalmente. Esses pequenos detalhes , que não são tão pequenos, fazem a diferença.
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