A temporada de 2025/26 da NFL, o principal escalão do futebol americano, arrancou, no passado fim de semana, com uma primeira jornada recheada de emoções... e de momentos bizarros, nomeadamente, em duas partidas em específico.
O primeiro teve lugar no Huntington Bank Field, em Cleveland, Ohio, onde o arremesso de um brinquedo sexual de cor verde fluorescente obrigou a equipa de arbitragem a interromper, momentaneamente, a vitória alcançada pelos Cincinnati Bengals sobre os Cleveland Browns, por 16-17.
Já no Lucas Oil Stadium, em Indianápolis, no Indiana, um incidente semelhante levou à interrupção do categórico triunfo registado pelos Indianapolis Colts perante os Miami Dolphins, por 33-8, para que o objeto em causa fosse retirado.
A primeira 'ameaça' deste caricato fenómeno surgiu, no entanto, ainda durante a pré-temporada. Na altura, a vitória dos Tennessee Titans contra os Minnesota Vikings, por 23-13, no Nissan Stadium, em Nashville, Tennessee, esteve, também ela, travada.
Fenómeno 'importado' da WNBA
Esta 'chuva' de brinquedos sexuais surge pouco mais de um mês depois de um fenómeno em tudo semelhante ter levado à interrupção de uma série de jogos da WNBA, o principal escalão do basquetebol feminino, nos Estados Unidos da América.
Na altura, pelo menos três jogos foram afetados por incidentes desta natureza, entre eles, o triunfo alcançado pelos New York Liberty sobre os Dallas Wings, em Brooklyn, Nova Iorque, por 85-76, onde um homem acabou mesmo por ser detido.
Charles Burgess, de 32 anos de idade, foi formalmente acusado de um total de dez infrações criminais, entre elas, tentativa de agressão em segundo grau (que prevê uma pena de prisão de até sete anos), visto que o 'dildo' arremessado acabou por atingir uma jovem espectadora.
Será a culpa de uma criptomoeda?
Aquando dos incidentes registados na WNBA, as autoridades norte-americanas começaram a estudar a possibilidade de os mesmos estarem a ser provocados pela ascensão da 'Green Dildo Coin', uma criptomoeda criada na véspera do primeiro caso.
Na altura, um investidor não identificado foi citado pelo portal The Athletic a encorajar, numa transmissão ao vivo através das redes sociais, que outras pessoas arremessem este tipo de objetos para as quadras do campeonato feminino de basquetebol, para que a dita criptomoeda valorize.
"Há membros desta comunidade por aí a colocarem as pu*** das vidas em risco, por isso, o mínimo que podem fazer é 'retweetar'", pode ler-se. Palavras que terão sido ditas minutos após o episódio registado no duelo entre Los Angeles Sparks e Indiana Fever.
Uma fonte da WNBA garantiu, de resto, à publicação que o organismo já está a investigar a potencial ligação entre o arremesso de brinquedos sexuais e este esquema de criptomoeada. O próprio sindicato de jogadoras já se insurgiu contra a polémica.
"Após o nosso pedido por uma atualização, a Liga garantiu o sindicato de jogadores que estaria a investigar as alegações de que indivíduos estariam a ser incentivados a levar a cabo estas manobras não seguras", referiu a diretora executiva, Terry Jackson.
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