O Torreense conquistou o seu segundo troféu da história no futebol feminino, este domingo, ao vencer o Benfica (1-2), com direito a uma remontada no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, 'amargando' aquela que foi a estreia de Diana Silva pelas águias, após a mediática saída do Sporting.
Num filme algo semelhante ao da final da Taça de Portugal (1-2 após prolongamento), no passado dia 17 de maio, as pentacampeãs nacionais até chegaram a estar na frente do marcador, mas permitiram que o conjunto de Torres Vedras invertesse radicalmente o rumo dos acontecimentos. Ivan Baptista não conseguiu, assim, corrigir o 'pecado' de Filipa Patão no Estádio Nacional do Jamor.
O técnico estreante pelo Benfica lançou Lena Pauels, Diana Gomes, Carole Costa, Lúcia Alves, Catarina Amado, Marit Lund, Beatriz Cameirão, Anna Gasper, Diana Silva, Nycole Raysla e Chandra Davidson para o onze inicial. Já Gonçalo Nunes aposto nas titularidades de Janny Belém, Bruna Ramos, Jesi Rossman, Bárbara Lopes, Carolina Correia, Catarina Pereira, Raquel Ferreira, Gerda Konst, Paloma Lemos, Janaina Weimer e Maile Hayes.
Concluídos os primeiros 30 segundos, Diana Silva não poderia ter pedido (aparantemente) melhor estreia, numa jogada em que Nycole Rasyla aproveitou o passe picado de Lúcia Alves para que a ex-Sporting aparecesse ao segundo poste e inaugurasse o marcador.
Benfica em reestruturação e Torreense de continuidade decidem Supertaça
O Benfica, campeão nacional, em reestruturação, e o Torreense, vencedor da Taça de Portugal com aposta continuada, medem forças no domingo para discutir a Supertaça feminina de futebol e dar início à temporada.
Lusa | 10:03 - 05/09/2025Pouco depois, a internacional portuguesa ainda esteve perto do bis, mas o Torreense começou a aparecer no encontro e, após uma primeira ameaça de Bruna Ramos, chegaria a vez de Gerda Konst aparecer em posição privilegiada ao segundo poste, na sequência de um pontapé de canto. Estava feito o 1-1 com apenas 12 minutos de jogo.
A reviravolta, essa, chegou ainda dentro da primeira parte, com um golo de Jesi Rossman, aos 36 minutos, quando aproveitou da melhor forma uma recarga ao livre cobrado por Paloma Lemos.
A verdade é que os instantes finais do primeiro tempo terão sido cruciais para o desfecho do encontro, 'tirando o tapete' ao Benfica. Já depois de um remate de Marit Lund à barra, a defesa norueguesa ainda assistiu Lúcia Alves para o empate em cima do minuto 45, porém o VAR acabaria por intervir para invalidar o golo devido a fora de jogo de... Diana Silva. A experiente árbitra Catarina Campos comunicou, assim, a correção da decisão, para festa de uns e tristeza de outros.
Já no segundo tempo, Ivan Baptista foi lançando várias 'cartadas' a partir do banco, tal como Gonçalo Nunes do lado oposto. Da mesma forma que as pentacampeãs ameaçaram o empate, também as detentoras da Taça de Portugal ficaram perto de ampliar a vantagem para dois golos de diferença.
Numa reta final de encontro, Diana Silva atirou à barra para desespero dos benfiquistas, que ainda tiveram a esperança de que um lance revisto por Catarina Campos no VAR pudesse dar espaço para uma grande penalidade nos descontos. Contudo, num lance algo confuso, a falta da recém-entrada Caroline Moller antes da mão na bola de uma defesa do Torrense, inviabilizou os pedidos de penálti do Benfica.
Desta forma, o Torreense vence o segundo troféu da história em apenas quatro meses, impedindo o Benfica de 'descolar' do Sporting no topo dos vencedores da Supertaça feminina - ambos com três conquistas.
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