De acordo com resolução do Conselho de Ministros publicada na sexta-feira, o executivo considerou "que se trata de um jogo crucial e decisivo para a seleção cabo-verdiana e para todo o país", justificando a medida com a necessidade de "permitir que os cabo-verdianos residentes na ilha de Santiago tomem parte e apoiem no desafio contra a seleção dos Camarões".
A decisão abrange "funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e das autarquias locais" a partir das 12:00 (14:00 em Lisboa), com exceção dos serviços "em que a presença se torne imperiosa", como as Forças Armadas, as polícias, os serviços de saúde, os estabelecimentos prisionais ou outros que funcionem em regime ininterrupto.
O jogo está marcado para as 15:00 (17:00 em Lisboa), no Estádio Nacional, na cidade da Praia.
O duelo entre Cabo Verde e Camarões, referente à 8.ª jornada, será decisivo para a liderança do Grupo D, quando faltam três rondas para o fim das eliminatórias.
Cabo Verde lidera o Grupo D da zona africana de qualificação, com 16 pontos, seguido dos Camarões (15), Líbia (11), Angola (sete), Maurícias (cinco) e Essuatíni (dois).
Os 54 países africanos foram divididos em nove grupos de seis seleções (de A a I), apurando-se diretamente os vencedores de cada grupo para o Mundial 2026.
Os quatro melhores segundos disputarão uma "final four" que decidirá a seleção africana que segue para a repescagem intercontinental, podendo elevar para dez o número de países do continente na competição, a realizar-se em simultâneo no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
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