O mercado de verão de 2025 encerrou na noite de segunda-feira, com Dodi Dodi Lukebakio a fechar o plantel do Benfica. Rui Costa apostou na renovação do plantel, também a pensar nas eleições que vão acontecer a 25 de outubro, e ofereceu novas soluções ao treinador Bruno Lage, da defesa ao ataque. No entanto, o recorde de mais dinheiro investido continua a pertencer a Luís Filipe Vieira, que no verão de 2020 gastou 108,5 milhões de euros para potenciar o regresso de Jorge Jesus.
Vamos às contas. Nas últimas semanas, a estrutura do Benfica contou com vários alvos de mercado e falhou a contratação de alguns nomes como João Félix ou Thiago Almada. Ainda assim, acabariam por chegar à Luz reforços de peso que, inclusive, já fazem parte do onze titular.
O internacional colombiano Richard Ríos (ex-Palmeiras, por 27 milhões de euros) fixou o valor fixo mais alto em contratações na história do Benfica, que foi ainda buscar o avançado croata Franjo Ivanovic (ex-Union Saint-Gilloise, 22,8 milhões) e o já mencionado belga Lukebakio (ex-Sevilha, por 20 milhões).
Por empréstimo chegaram também a Lisboa o ucraniano Georgiy Sudakov (ex-Shakhtar Donetsk, por 6,75 milhões) e o argentino Enzo Barrenechea (ex-Aston Villa, por três milhões). No entanto, o primeiro conta com uma cláusula de compra obrigatória de 20,25 milhões de euros no próximo verão ao passo que o no caso do segundo a cláusula será opcional.
Para lá deste quinteto, Rui Costa e companhia contrataram, ainda, o lateral direito bósnio Amar Dedic (ex-Salzburgo, por 12 milhões), e assegurou dois laterais esquerdos para colmatar a saída de Álvaro Carreras para o Real Madrid.
O Benfica acionou a opção de compra do sueco Samuel Dahl, que esteve cedido na última temporada, e Rafael Obrador fez o caminho inverso ao de Carreras e custou cinco milhões de euros.
Tudo somado...
No total, o Benfica investiu 105,55 milhões de euros, num ato de gestão que visa, sobretudo, garantir o regresso aos títulos nesta nova temporada. Na época transata, as águias apenas conquistaram a Taça da Liga e acabariam superadas pelo rival Sporting tanto no campeonato como na Taça de Portugal.
O investimento da direção de Rui Costa foi significativo, mas não o suficiente para ultrapassar o de há cinco anos. Com Jorge Jesus de volta ao Benfica, depois de uma primeira passagem pela Luz, o então presidente Luís Filipe Vieira gastou 108,5 milhões em reforços.
Darwin Núnez (34 milhões de euros), Everton (20 milhões), Pedrinho (18 milhões), Luca Waldschmidt (15 milhões), Nicolás Otamendi (15 milhões) e Gilberto (três milhões) foram os reforços mais caros daquele defeso.
Curiosamente, Luís Filipe Vieira apontou, muito recentemente, o dedo a Rui Costa por conta do investimento feito na equipa. Na antena da TVI/CNN Portugal, e no dia em que anunciou que é candidato à presidência do Benfica, o antigo presidente disse ser necessário que o clube volte a contratar jogadores por "quatro milhões", antecipando-se à concorrência.
Resta, agora, perceber se o investimento feito por Rui Costa vai permitir ao Benfica lutar por todas as frentes nas competições internas e manter-se em prova na Liga dos Campeões.
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