Ivo Vieira quer foco na baliza adversária e assume ajustes no Tondela

O treinador do Tondela, Ivo Vieira, assumiu hoje que há posições a reajustar no plantel para 2025/26 e prometeu que o foco da equipa recém-promovida à I Liga de futebol será sempre na baliza adversária.

ISTANBUL, TURKEY - NOVEMBER 4: Head coach Ivo Vieira of Pendikspor looks on prior to the Turkish Super League match between Istanbulspor and Pendikspor on November 4, 2023 in Istanbul, Turkey. (Photo by Ahmad Mora/DeFodi Images via Getty Images)

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Lusa
30/07/2025 13:19 ‧ há 4 dias por Lusa

Desporto

I Liga

"Temos um plantel vasto. Sabemos que há sempre reajustes a fazer e poderá haver mais duas ou três entradas, jogadores com outro perfil. Sabemos da competitividade da I Liga", assumiu aos jornalistas.

 

No dia em que o clube abriu o treino à comunicação social, Ivo Vieira revelou que está "extremamente satisfeito com o trabalho desenvolvido por estes atletas em termos de dedicação, empenho e interpretação" da sua ideia de jogo.

Ainda assim, como o mercado só fecha no dia 01 de setembro, deverá haver mexidas no plantel que está atualmente com 27 atletas, tanto com saídas como com "uma ou duas situações pendentes" para entrar.

"Precisamos de um ponta de lança, nitidamente, precisamos de um extremo que nos possa dar coisas diferentes e, provavelmente, um médio, mas um médio que veja o jogo um bocadinho mais à frente [...] que possa dar coisas diferentes à equipa", assumiu.

Sobre os atuais atletas, Ivo Vieira reconheceu que "são competitivos, dão garantias, mas uma equipa faz-se da variabilidade de características" e, nesse sentido, o plantel precisa de "um jogador diferente".

Para a próxima época, o treinador promete "trabalho, dedicação e discutir todos os jogos, seja em casa seja fora", porque não consegue estar "de maneira diferente no futebol" e, também por isso, disse que "há quem diga" que parece maluco.

"Mas eu só acredito nesse processo de visar a baliza do adversário. [...] Serei sempre um líder em termos de intenção a querer fazer bem nos jogos, deixar boa figura, conseguir chegar à baliza do adversário. Obviamente que, quando não o fizermos, será por mérito do adversário e não por falta de vontade nossa. Eu acredito muito no futebol possessivo, no futebol de ataque", assumiu.

Por isso, defendeu que a sua equipa tem de "promover o espetáculo, mesmo correndo riscos" de nem sempre pontuar ou de andar no "limiar do risco" para conseguir os objetivos que passam pela manutenção na I Liga.

"Esse tem de ser o padrão, em termos mentais, de atacar a baliza do adversário, tentar ser o mais competitivos possível, profissionais, tentar sempre correr atrás daquilo em que acreditamos e isso vai ser um chavão aqui no Tondela", prometeu.

Antes do treino aberto, um dos defesa que transitou da última época no Tondela, João Afonso, disse aos jornalistas que a próxima época vai ser desafiante, mas o plantel está a preparar-se "com muito trabalho para estar à altura" desses desafios.

"Os desafios são diferentes dos da época passada e precisamos de nos unir, de trabalhar, fechar bem o grupo, estar todos do mesmo lado, no mesmo caminho, no mesmo sentido e é isso que vamos tentar fazer", prometeu.

Sobre a mudança de treinador, depois de na época passada estar sob o comando de Luís Pinto, reconheceu em Ivo Vieira "exigência, a que é natural e que é necessária também", e "uma ideia que está a agradar também ao grupo, a intensidade".

"E, depois, as ideias do 'mister' que já têm sido também visíveis ao longo da sua carreira. Gosta de ter bola, gosta de ter gente em zona ofensiva. É um sistema diferente para nós, mas temo-nos adaptado bem, a meu ver, e temos tentado corresponder da melhor maneira àquilo que o 'mister' pede", assumiu João Afonso.

Pela primeira vez a jogar na I Liga portuguesa, o irlandês Joe Hodge, que chegou proveniente de Inglaterra, disse aos jornalistas que "a mudança está a correr muito bem" e que os atletas têm "trabalhado muito" para se prepararem "da melhor forma" para o início do campeonato que disputará, pela primeira vez, em Portugal.

"Joga-se mais com a bola no relvado do que em Inglaterra e para as minhas características vai ser benéfico. Com o tempo, felizmente, vai-se ver que a minha mudança de Inglaterra para cá foi uma boa escolha", disse Hodge.

Leia Também: Da postura do Benfica ao sucessor de Gyokeres. Eis o que disse Rui Borges

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