"Queremos perceber a realidade atual e apresentar propostas, no sentido de melhorar matérias tão importantes para a sustentabilidade do futebol. Temos um grande objetivo, que é apresentar no Congresso do Futebol, em janeiro de 2026], um raio-X e algumas medidas", explicou o líder daquele órgão consultivo, em declarações citadas pela FPF.
Além de Joaquim Sousa Marques, a comissão de financiamento e controlo económico juntou Vasco Pinho e Manuel Nunes, diretor executivo e coordenador das comissões do organismo federativo, respetivamente, bem como Vítor Calado e Frederico Fernandes.
"A ideia é trazer para a discussão um conjunto de elementos de várias sensibilidades do futebol para que, em conjunto, possamos trabalhar. Cada 'stakeholder' tem a sua realidade e precisamos ter uma visão 360 de todas, para, depois, propormos as medidas mais adequadas para melhorarmos e continuarmos a ter êxitos desportivos", detalhou.
O órgão voltará a reunir no final de julho e, ao longo dos trabalhos, pretende abrir as portas a peritos que possam enriquecer a discussão, tal como sucederá com as demais comissões da FPF, criadas para encetar um novo modelo de governação no organismo.
"A realidade das comissões é discutir os temas mais importantes para o futebol nacional, contribuindo para melhorarmos, irmos mais longe, sermos mais fortes e continuarmos na senda de êxitos que o futebol português tem tido", adicionou Joaquim Sousa Marques.
A FPF lançou recentemente 19 comissões - seis permanentes e 13 não permanentes -, envolvendo 65 membros e uma centena de peritos representativa do universo dos sócios federativos na definição do futuro do futebol nacional, num modelo de governação implementado com a chegada de Pedro Proença à presidência do organismo.
Os grupos de discussão permanentes são encabeçados por Pedro Xavier (formação de agentes desportivos), José Carlos Oliveira (assuntos regulamentares), Domingos Paciência (futebol jovem e não profissional), Sofia Teles (futebol feminino), José Fontelas Gomes (futsal e futebol de praia) e Daniel Carriço (fair play).
À frente das comissões não permanentes estão Duarte Gomes (arbitragem), Pedro Matias (infraestruturas e segurança), José Neves (associações distritais e regionais), Pedro Mil-Homens (desenvolvimento do processo de certificação), Joaquim Ribeiro (futebol profissional), José Pereira (treinadores), Nuno Gomes (competições de clubes), Diamantino Gonçalves (dirigentes), Joaquim Sousa Marques (financiamento e controlo económico), Artur Fernandes (agentes), Hélder Postiga (jogadores), Humberto Coelho (seleções) e João Pedro Mendonça (saúde).
