Donald Trump foi entrevistado, este domingo, no intervalo da final do Campeonato do Mundo de Clubes, que foi organizado pelos Estados Unidos da América, tendo abordado um tema sempre polémico no universo futebolístico que se prende com a questão de os norte-americanos chamarem o desporto rei de 'soccer' em vez de futebol, de forma a não ser confundido com o desporto da NFL.
"É algo muito bom. O Gianni [Infantino] é um grande amigo meu e tem feito um excelente trabalho com o torneio, com o 'soccer', ou como eles chamam, o 'futebol', nós chamamos de 'soccer', mas acredito que essa mudança pudesse ser feita de forma muito fácil. É bom de se ver", começou por dizer o presidente dos Estados Unidos da América, em declarações à DAZN, durante o intervalo da final do Mundial de Clubes, sobre a qual acabou por se pronunciar.
"É uma certa surpresa a qual estamos aqui a assistir, não é? É incrível. Os americanos só poderem dizer 'futebol'? Acho que nós conseguíamos fazê-lo acontecer, acredito que eu conseguisse isso", continuou antes de tecer elogios ao "amigo" Gianni Infantino, presidente da FIFA.
"Os responsáveis da FIFA estão a fazer um ótimo trabalho pelo desporto nos Estados Unidos. É um desporto em crescimento, é um desporto muito bom. Perguntaram-me se eu podia ficar com o troféu do Mundial de Clubes por uns tempos, colocaram-no na Sala Oval, eu perguntei quando iam lá buscá-lo, mas disseram que nunca mais o vão fazer, que ele poderá fica na Sala Oval para sempre. Disseram ainda que estão a fazer um novo para entregar ao vencedor e que o original vai ficar por lá", acrescentou.
"O meu 'GOAT' no futebol? Quando eu era mais novo, um jogador chamado Pelé veio jogar para cá, numa equipa que se chamava The Cosmos e este estádio estava completamente cheio, era uma versão mais antiga deste estádio, foi há muito tempo, mas vim ver o Pelé e ele foi fantástico. Diria que vou ser algo antiquado, mas Pelé foi muito bom", revelou Donald Trump.
Trump ficou para os festejos do Chelsea
Que Donald Trump tem momentos insólitos, já todos sabem, mas algo que não estava no 'calendário' de nenhum adepto do Chelsea e de futebol, foi o facto de o presidente norte-americano ter ficado no meio dos festejos do campeão do mundo Chelsea, ainda que Gianni Infantino bem tenha tentado que o líder dos EUA o acompanhasse para uma zona mais 'neutra', mas sem sucesso.
Alguns jogadores, com o capitão Reece James, Enzo Fernández ou Cole Palmer, não esconderam o espanto, ao passo que o guardião Robert Sánchez parece ter ficado agradado com a presença do líder dos EUA.
"Para ser honesto estava muito barulho e eu não conseguia ouvir muito bem. Ele [Trump] deu-me os parabéns por erguermos o troféu e disse para aproveitarmos o momento", explicou Reece James, citado pelo Independent. Por seu turno, Palmer, que marcou dois dos três golos da final, admitiu que ficou confuso perante a presença dos EUA.
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