Martim Mayer vai, ao que tudo indica, apresentar uma candidatura à presidência do Benfica já no próximo mês de junho, tendo em vista as eleições de outubro, onde terá pela frente João Diogo Manteigas e, provavelmente, Rui Costa.
Rui Rangel conhece bem o empresário, ao ponto de o ter incluído na lista que apresentou ao sufrágio de 2012, onde foi derrotado por Luís Filipe Vieira, e, em entrevista concedida à Rádio Renascença, deixou uma certeza: "É ir para o Benfica e não servir-se do Benfica, como, infelizmente, tem acontecido".
"É uma personalidade de grande gabarito, um pensador na área financeira, dos mercados financeiros, e não só. É muito e sempre preocupado com o Benfica. É um benfiquista de sete costados, portanto, evidentemente, é uma pessoa de bom senso, ponderada, equilibrada, que sabe exatamente de que é que o Benfica precisa", afirmou.
Quanto ao facto de o sócio número 5.206 dos encarnados ser deto de Duarte Borges Coutinho, o ex-juiz atirou: "É uma responsabilidade muito acrescida, essa ligação a um presidente maior que o Benfica teve. É, evidentemente, um acréscimo de responsabilidade, mas é, também, um acréscimo de seriedade".
"Esta é uma época de insucessos. Nem sequer, do meu ponto de vista, a conquista da Taça de Portugal salvará a época, porque o objetivo maior, não só do ponto de vista desportivo mas sobretudo financeiro, era ganhar o campeonato, e o Benfica estava obrigado a ganhar o campeonato. Os investimentos que foram feitos obrigavam a que o Benfica tivesse tido mais competência", rematou.
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