Abel Ferreira voltou, na madrugada de quarta para quinta-feira, a desvalorizar as notícias que o dão como um dos principais candidatos a suceder a Dorival Júnior no comando técnico da principal seleção brasileira, na sequência da quebra nas negociações por Carlo Ancelotti.
"Há um lema na bandeira do Brasil de que gosto muito: 'Ordem e Progresso'. Vou fazer cinco anos no Brasil, e é algo com que me identifico muito, no Palmeiras. É o que fazemos, aqui", começou por afirmar, na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo conquistado na visita ao Ceará, por 0-1.
"É uma honra ter o nome associado a uma das melhores seleções do mundo, mas acho que também é claro para todos que tenho contrato com o clube. O meu foco é total e absoluto com os meus jogadores e com o Palmeiras, não posso dizer muito mais do que isso", acrescentou.
O 'assédio' ao treinador português também mereceu um reparo por parte da presidente do Verdão, Leila Pereira: "O Abel é técnico do Palmeiras, tem contrato connosco até ao fim do ano e todos sabem do meu desejo de renovar com ele até ao fim do meu mandato, em 2027".
"Estamos num momento muito importante da temporada, com o Mundial de Clubes a aproximar-se, e a equipa técnica está totalmente focada no Palmeiras", prosseguiu, em declarações reproduzidas pelo portal brasileiro Globoesporte.
"Nenhuma pessoa da CBF [Confederação Brasileira de Futebol] procurou o Palmeiras para falar sobre o Abel. Aliás, eu tenho a certeza de que, se a CBF tiver interesse de fazer, futuramente, um convite ao Abel, o presidente Ednaldo [Rodrigues] vai-me telefonar", rematou.
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