Rafael Leão concedeu uma extensa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal italiano Gazzetta dello Sport, na qual 'abriu o livro' a propósito da relação que manteve com Paulo Fonseca, o até há bem pouco tempo treinador do AC Milan.
"Não tenho nada a dizer sobre a nossa relação treinador-jogador, ainda que, no início, tenham surgido algumas situações, e não digo problemas, mas sim situações... Tivemos de as resolver. Ele procurou fazer o trabalho dele, aplicar as suas ideias, e eu acredito que há sempre algo a aprender", afirmou.
"No entanto, não funcionou, e não me cabe dizer se deveria ou não permanecer. Ainda assim, o que posso dizer é que toda a gente tentou dar o seu máximo e que desejo o melhor a Paulo Fonseca", acrescentou o jogador formado no Sporting.
O internacional português não poupou, ainda, nos elogios ao sucessor de Paulo Fonseca, o também compatriota Sérgio Conceição: "Trouxe energia e uma nova mentalidade. Foi assim que conseguimos conquistar a Supertaça, e fazê-lo foi muito importante para nós".
"Conceição não brinca sempre, mas sabe como pressionar-me, e vai ajudar-me a alcançar um nível mais elevado. Apostamos forte nele. Estou preparado para ouvir e seguir as ideias dele, que são boas, dado que chegou e, passados poucos dias, conquistou um troféu", referiu.
"Quando regressámos, o mister disse-nos para mantermos os pés assentes na terra. Pensamos jogo a jogo, mas, pessoalmente, senti um novo choque. Conceição já demonstrou saber fazer grandes coisas. Trouxe experiência, e queremos continuar a vencer", rematou.
