"Os stakeholders do futebol europeu podem discutir e propor coletivamente soluções sobre o estatuto e a transferência de futebolistas profissionais, bem como outras questões laborais, como a saúde e a segurança no trabalho, que são de grande importância para o nosso setor e estão em conformidade com os princípios da União Europeia", ilustrou Pedro Proença, igualmente presidente da Liga portuguesa, na reunião que decorreu em Lausana, Suíça.
O dirigente destacou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas Ligas Europeias, nomeadamente na "aprovação do modelo de distribuição das receitas das competições europeias, na discussão sobre a definição do calendário desportivo internacional, assim como no impacto do chamado caso Diarra nos regulamentos de transferências".
"Expressámos conjuntamente a nossa ambição e o nosso compromisso, mas também a nossa responsabilidade de salvaguardar a estabilidade da indústria. Neste contexto, estou particularmente orgulhoso pelo facto de os stakeholders do futebol europeu - representando Ligas, sindicatos, clubes e federações - terem seguido e aprovado a nossa proposta de investir no Diálogo Social Europeu como plataforma para discutir, negociar e acordar formalmente um novo sistema de transferências", completou.
Reconhecendo a importância da "segurança e bem-estar dos jogadores", bem como o trabalho conjunto das várias entidades que laboram na indústria do futebol, Pedro Proença destacou o diálogo com a Comissão Europeia, com a qual deseja manter um "novo e ambicioso plano de trabalho".
Para isso, conta com uma "maior cooperação" entre as Ligas Europeias, a UEFA e a ECA nas questões da cooperação com a União Europeia, a melhor forma, considera, de contribuir para um melhor futuro do setor.
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