Na antecâmara do jogo relativo à segunda jornada da fase de liga da Liga Conferência, marcado para quinta-feira, em Estocolmo, os vitorianos contabilizam sete êxitos consecutivos a nível europeu na presente época, tendo igualado o registo do vizinho e rival Sporting de Braga, em 2008/09, mas o dirigente preferiu realçar que a equipa vimaranense tem "máxima vontade" de vencer o próximo jogo.
"É importante irmos à Suécia com toda a vontade de ganhar. Não andamos atrás de recordes, não andamos atrás de um passado que correu bem. Tivemos sete vitórias consecutivas, mas temos de nos agarrar ao próximo jogo e ao próximo desafio. Temos orgulho pelo que aconteceu, mas não pensamos muito nisso", salientou, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no concelho da Maia, em declarações reproduzidas pelo clube.
Apesar do triunfo na jornada inaugural da terceira prova de clubes na hierarquia da UEFA, com os eslovenos do Celje (3-1), e das expectativas de acesso à fase seguinte, António Miguel Cardoso afirmou que "a fasquia do Vitória" está sempre no próximo jogo e realçou que o plantel está a trabalhar com o "máximo foco" para o vencer.
Ciente de que a equipa de Guimarães vai entrar numa fase com seis partidas em 18 dias, até 10 de novembro, na qual se pede jogadores "preparados para darem resposta", o presidente vitoriano lembrou que uma época é "uma maratona", com "todas as suas fases e competições", apesar de estar satisfeito com o plantel treinado por Rui Borges.
António Miguel Cardoso reconheceu, aliás, ver com agrado a possibilidade de o treinador de 43 anos continuar no emblema minhoto por "muito tempo", até para garantir um clima de "paz e tranquilidade" no clube, embora tenha a consciência de que "nem sempre as coisas são assim no futebol".
O Vitória de Guimarães viaja hoje para Estocolmo, onde vai treinar no relvado sintético da Tele2 Arena a partir das 18:00 locais (17:00 de Lisboa) e defrontar o Djurgarden, na quinta-feira, a partir das 18:45 locais (17:45 de Lisboa), em jogo com arbitragem do kosovar Genc Nuza.