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Paulo Sousa anda a treinar pelos EAU de olho no regresso a Portugal

O ex-futebolista internacional português Paulo Sousa, que atualmente treina o Shabab Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, admitiu hoje sentir-se cada vez mais próximo de Portugal, onde orientou apenas a seleção nacional de sub-16.

Paulo Sousa manager of US Salernitana gestures during the Coppa Italia match between US Salernitana and Calcio at Stadio Arechi on August 13, 2023 in Salerno, Italy. (Photo by Giuseppe Maffia/NurPhoto via Getty Images)

© Getty Images

Lusa
12/09/2024 17:01 ‧ 12/09/2024 por Lusa

Desporto

Emirados Árabes Unidos

"Iniciei por fora a carreira de treinador nos clubes e isso acabou sempre por me afastar daquilo que é a nossa realidade. Sinto-me cada vez mais próximo de Portugal. Não sei se é para continuar nesta linha como treinador, mas penso que sim, porque assim o quero fazer e tenho essa projeção. Sinto essa necessidade de estar cada vez mais próximo e reconheço valor maior na expressão daquilo que fazemos bem", partilhou.

 

Paulo Sousa falava aos jornalistas à margem da terceira edição da cimeira Thinking Football, que arrancou hoje e promoverá debates sobre a modalidade com oradores nacionais e internacionais até sábado, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, sob organização da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

"Há uma transformação notável no desenvolvimento e reconhecimento mundial do talento português, que é transversal a jogadores, treinadores, dirigentes e agentes. Crescemos muito em conjunto e hoje temos uma expressão maior, porque somos reconhecidos. Isso obriga-nos a continuar a evoluir. A LPFP tem uma expressão positiva e muito importante no desenvolvimento do nosso talento", indicou.

Sem sondagens de clubes lusos nos últimos meses, Paulo Sousa rumou em junho ao Shabab Al-Ahli, que foi segundo classificado do escalão principal dos Emirados Árabes Unidos na época passada, após ter festejado em 2022/23 sob alçada de Leonardo Jardim.

"Como um bom português, procuro sempre desafios que ajudam a crescer, mas todos os que me chegaram antes não seriam para ganhar títulos. Este foi o maior desafio. Eu iniciei o meu processo como jogador a ganhar. Mesmo no início da carreira como treinador, também fui ganhando", lembrou, em alusão aos campeonatos conquistados pelos israelitas do Maccabi Telavive, em 2013/14, e com os suíços do Basileia, em 2014/15.

Antes de encarar a 11.ª experiência num país estrangeiro diferente, o técnico natural de Viseu esteve oito meses inativo, já que deixou a então primodivisionária Salernitana em outubro de 2023, finalizando a segunda passagem por Itália, onde já tinha comandado a Fiorentina, entre 2015 e 2017.

"Em Itália, tive projetos diferentes, com outra dimensão e foco. Havia uma distância temporal bastante grande [desde a conquista no Basileia], que me levou a tomar a decisão de abraçar um clube que tem a mesma missão que eu, que é ganhar títulos", justificou.

Paulo Sousa, de 54 anos, soma ainda passagens pelos ingleses do Queens Park Rangers e do Leicester, os galeses do Swansea, os húngaros do Videoton, os chineses do Tianjin Quanjin, os franceses do Bordéus e os brasileiros do Flamengo, além da seleção principal da Polónia e dos sub-16 de Portugal.

"Os Emirados Árabes Unidos estão a investir de uma forma diferente em treinadores e jogadores, mas ainda não tive muito tempo para poder entender o seu projeto-base. É um mercado que tem vindo a crescer no Médio Oriente e penso que essa evolução não será curta a nível temporal. Posiciona-se logo a seguir à Arábia Saudita e ao Qatar", apontou.

Campeão europeu como jogador pelos italianos da Juventus (1995/96) e pelos alemães do Borussia Dortmund (1996/97), o ex-médio despontou no Benfica e partilhou balneário com o atual presidente 'encarnado' Rui Costa, entre 1991 e 1993, antes de protagonizar uma polémica mudança para o rival lisboeta Sporting.

"A comunicação tem uma influência grande, sobretudo para dimensionar o valor daquilo que é ser português. Nós temos valor e talento. Com as suas ideias e competências, esta nova geração [de dirigentes] vai influenciar ainda mais o trajeto feito em prol da integração e terá a humildade de reconhecer que essa unidade entre clubes é fundamental para o crescimento de todos", finalizou.

Leia Também: Messi ou Michael Jordan? CR7 ou Federer? Zakaria surpreende nas escolhas

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