O Legacy London Development Corporation (PMA) garantiu que tem uma lista de quatro licitadores que, além do West Ham, conta com uma equipa de Formula 1, uma escola de futebol e o Leyton Orient (clube do terceiro escalão do futebol inglês).
"Tivemos quatro propostas muito boas e estou muito satisfeito. No entanto, o conselho da PMA decidiu por unanimidade que a melhor oferta foi, sem dúvida, a do West Ham United", afirmou o presidente da PMA e da câmara municipal de Londres, Boris Johnson.
O vice-presidente do West Ham, Karren Brady, mostrou-se confiante e admitiu sentir-se "um privilegiado" por ter sido concedido ao clube o direito preferencial sobre o estádio, adiantando que o acordo proposto é benéfico para ambas as partes.
"Ao escolherem o West Ham têm assegurado um futuro financeiramente viável, a longo prazo [99 anos], para o recinto. Ocupar o novo estádio é uma grande responsabilidade, pois sabemos que estamos a desempenhar um papel fundamental na reconversão do legado dos Jogos Olímpicos", disse.
O Estádio Olímpico de Londres, que custou quase 600 milhões de euros, está sem utilidade desde o fim dos Jogos Paralímpicos, em Setembro, e antes de poder receber o West Ham terá de ser intervencionado de modo a ser reconvertido num estádio de futebol.
O acordo para a cedência do estádio deverá também garantir a continuidade do recinto como local de atletismo, sendo que qualquer um dos futuros inquilinos terá que compartilhá-lo com a federação de atletismo, sendo que os Campeonatos do Mundo de Atletismo de 2017 serão disputados no estádio.
O West Ham United deverá ter que esperar até 2015 para saber se troca Upton Park (actual estádio) por o novo Estádio Olímpico de Londres, uma vez que o PMA garantiu que, até lá, o recinto não voltaria a receber eventos desportivos.
