Angelino Ferreira concorre à liderança do Conselho Fiscal e Disciplinar na candidatura de André Villas-Boas às eleições presidenciais do FC Porto.
O economista de 70 anos, que esteve ligado aos dragões durante duas décadas, de 1994 a 2014, na sua apresentação não escondeu a terrível situação financeira em que o clube se encontra.
“Aceitei o convite para servir o FC Porto, como sempre o fiz. Este projeto quer-se inovador, transformador e transparente. O FC Porto atravessa uma grave situação financeira, com um passivo de 516 milhões de euros e 210 milhões de euros de capitais próprios negativos. Todo o património da sociedade é financiado pelos credores. São eles que financiam a Sociedade Anónima Desportiva e essa situação tem de ser revertida", começou por dizer Angelino Ferreira.
"Face a uma situação destas, a vulnerabilidade da SAD tem impacto no Futebol Clube. Temos de apontar a um novo rumo que temos de abraçar num futuro próximo. Teremos muitas dificuldades para frente, mas estamos preparados para as enfrentar, numa linguagem sempre de verdade. E isso vai exigir aos órgãos sociais uma preparação cuidada, meticulosa e zelosa. A nossa preocupação, como aqui já foi dita, está assente no futuro. Temos de garantir a sustentabilidade financeira do clube no curto, médio e longo prazo. Revejo-me nas linhas deste projeto e sinto que vamos formar uma linha coesa sempre tendo em conta os interesses do FC Porto”, rematou.
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