Gianni Infantino, presidente da FIFA, recorreu às redes sociais, na madrugada deste domingo, para lamentar o episódio de racismo que ocorreu, horas antes, no jogo entre Udinese e AC Milan (2-3). Infantino afirmou ter sido "inaceitável" o que aconteceu e sublinho que o racismo não deve ter lugar no futebol, sugerindo uma medida drástica: uma derrota automática para a equipa cujo adeptos proferiam insultos racistas e provoquem a paragem do jogo. 

"Além do protocolo dos três passos (jogo interrompido, jogo novamente interrompido e jogo suspenso), temos de implementar uma derrota automática para a equipa cujos adeptos entoem palavras racistas e provoquem a paragem no jogo, além de não poderem voltar a entrar em estádios e de serem acusados de crimes de ódio", pode ler-se na página oficial de Infantino na rede social Instagram. 

Recorde-se que o guarda-redes Mike Maignan, do AC Milan, saiu do relvado em protesto após ter sido alvo de insultos racistas por parte dos adeptos da Udinese. Os colegas de equipa acompanharam-no até ao balneário, mas acabariam por voltar e o jogo seria retomado. 

No entanto, o internacional francês não ficou em silêncio e denunciou a situação após o apito final, pedindo que os adeptos sejam punidos, além de 'convocar' o Ministério Público. 

Por seu turno, a Udinese também já reagiu ao caso, através de Federico Balzaretti, dirigente desportivo, garantindo que o autor dos insultos já foi identificado e que não terá lugar nas bancadas do clube. 

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