O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol revelou, esta quinta-feira, que o dérbi da Invicta entre o Boavista e o FC Porto, que terminou empatado (1-1), gerou mais de 30 mil euros em multas para os dois rivais.
O FC Porto é quem tem a coima mais elevada, fruto dos incidentes no encontro da 16.ª jornada da I Liga. Os azuis e brancos terão de pagar 22820 euros por arremesso de objetos, comportamento incorreto do público e atraso no reinício do jogo. Deste valor total, 10200 euros dizem respeito ao arremesso de uma cadeira para o retângulo de jogo ao minuto 28 da primeira parte, após o golo do Boavista, ao passo que 9560 euros estão relacionados com o uso de engenhos explosivos ou pirotécnico.
Para finalizar a coima ao FC Porto, foi aplicada uma multa no valor de 2040 euros por atraso no reinício do jogo em quatro minutos e 1020 euros também devido aos adeptos, nomeadamente pelo arremesso de um objeto para o terreno de jogo. Tratou-se de uma garrafa de água, que foi atirada para o relvado aos 63 minutos.
Por seu turno, o Boavista vai pagar 5417 euros: 3825 euros por comportamento incorreto do público, associado ao uso de engenhos explosivos ou pirotécnicos, 1020 devido à falta de habilitações do treinador Ricardo Paiva e 572 euros por atraso no início do jogo, em quatro minutos. A título individual, o técnico pagará 204 euros por estar a dar indicações para o terreno de jogo, quando não está autorizado para o fazer.
Já no que diz respeito a Ibrahima Camará, o médio do Boavista foi suspeito por dois jogos por, alegadamente, ter dado uma estalada a um adversário. O guineense foi expulso aos 89 minutos, na sequência de um desacato entre jogadores das duas equipas.
Segundo o mapa de castigos do Conselho de Disciplina, Camará foi expulso porque, "com o jogo interrompido, agrediu um adversário com uma estalada", o que o faz culpado de "conduta violenta". Além dos dois jogos de suspensão, Camará foi multado em 408 euros.
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