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Mário Figueiredo convicto de que cumprirá mandato de 4 anos

O presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, disse hoje estar "profundamente convicto" de que a tentativa de impugnação das eleições não terá o fim almejado e que cumprirá o mandato de quatro anos para o qual foi eleito.

Mário Figueiredo convicto de que cumprirá mandato de 4 anos
Notícias ao Minuto

23:05 - 10/07/14 por Lusa

Desporto Liga de clubes

"Há um procedimento de impugnação do ato eleitoral, mas a Liga já respondeu a essa matéria no local próprio. Estamos profundamente convictos de que temos razão e que esse procedimento não terá o fim almejado", disse Mário Figueiredo, à margem da exposição "Leões" que decorreu hoje em Alvalade com o intuito de angariar verbas para a construção de um pavilhão para as modalidades.

O reeleito presidente da Liga afirmou a sua convicção de que vai cumprir o mandato de quatro anos para o qual foi eleito e lembrou que já está a preparar a próxima época e que os primeiros jogos da Taça da Liga começam no final do mês corrente, depois do sorteio realizado no passado fim de semana.

"Tudo decorre com normalidade e penso que nos dias em que os jogos se iniciarem todos os clubes se apresentarão com os plantéis feitos. Estou a trabalhar em pleno, como estava há dois meses", disse o presidente da Liga, certo de que se vai assistir ao campeonato "mais competitivo dos últimos anos".

Sobre o recurso aos tribunais por parte de grande número de clubes filiados na Liga para impugnarem o ato eleitoral que se realizou há cerca de um mês, Mário Figueiredo desvaloriza a iniciativa.

"Faço um apelo à pacificação. Houve duas listas concorrentes que, por motivos aos quais sou alheio, não completaram as suas listas para todos os órgãos sociais, acabando a eleição por ser concluída por mim próprio. O resto é conversa pequena".

De resto, Mário Figueiredo recorda que o ato eleitoral foi convocado "com mais de dois meses de antecedência" e que os candidatos "tiveram mais do que tempo" para preparar as respetivas listas de candidatura.

"Houve até listas que deram entrada completas, mas que foram renegadas por um dos concorrentes. Ele lá saberá porque o fez. O resto da história está mais do que escrita, não vale a pena falar mais nisso", observou Mário Figueiredo, que preferiu mudar a agulha para as três competições a organizar pela Liga.

A primeira delas é a Taça da Liga, que arrancará no final deste mês, além da II Liga que decorrerá num formato mais alargado e cuja filosofia subjacente assenta, segundo Mário Figueiredo, numa aposta clara na formação.

"Queremos fazer da II Liga uma verdadeira Liga de formação de jogadores. Com a entrada das equipas 'B' e de mais duas equipas passámos a ter um quadro competitivo de 24 equipas. Posso dizer que o nível etário médio, desde que estou na Liga, diminuiu dois anos e meio", argumentou Mário Figueiredo, para quem as equipas da II Liga são "cada vez mais jovens e compostas por jogadores oriundos da formação".

Chama a atenção para a composição das fichas dos jogos da II Liga, na qual se pode comprovar que as dezassete equipas que competiram a época passada, além das equipas "B", "tinham em cada jogo, pelo menos, dez jogadores formados localmente". No caso das equipas "B", lembrou que estas "já têm a obrigação de apresentarem dez jogadores formados localmente".

Mário Figueiredo alega estar a trabalhar "em prol do futebol português e do futuro das seleções nacionais" porque o processo de formação "faz-se jogando e não treinando", avança que a II Liga irá ter esta época "mais de 500 jogos com jovens jogadores", o que significa "uma transformação radical" desta prova que não tinha essa vocação nem tradição.

"Acho que é um modelo de sucesso que já está a dar frutos. Por essa Europa fora discute-se nas diversas Ligas europeias se devem ou não seguir o modelo português das equipas 'B'", revelou Mário Figueiredo, alegando que a Liga "não é só formadora de jogadores nacionais, mas também internacionais".

Mário Figueiredo lembrou o facto de "Portugal ter exportado, nos últimos dez anos, mais de mil milhões de euros de jogadores".

"Somos mesmo o único país da Europa que, no balanço entre as compras e as vendas de jogadores, tem um 'superavit' superior a 400 milhões de euros", disse.

Mário Figueiredo esgrimiu ainda o facto de a Liga portuguesa estar "em quinto lugar, a caminho do quarto, no ranking da UEFA, o que assegura três equipas na Liga dos Campeões", e de Portugal ser o 15.º país em termos e marketing económico europeu, o que o leva a concluir que o futebol português "está muito bem" e que "se recomenda".

Sobre a exposição "Leões", Mário Figueiredo, que teve o Sporting como um dos sete clubes que votaram em si, disse que é por "uma boa causa", a Missão Pavilhão, para construção de uma infraestrutura para o clube.

"Tenho alguns familiares sportinguistas e poderei oferecer-lhes um quadro e ajudar o Sporting nesta angariação de fundos por uma boa causa", afirmou.

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